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Empresários estão mais otimistas
26/01/2008 | 07:02
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O empresário industrial começou 2008 mais confiante do que esteve em todo o ano de 2007. A constatação é do Índice de Confiança do Empresário Industrial, apurado em pesquisa feita pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), e mostra que a confiança dos empresários alcançou 61,8 pontos em janeiro.

A pesquisa foi realizada antes do agravamento da crise nos Estados Unidos e de seu efeito nos mercados globais, por isso, a avaliação do economista, Flávio Castelo Branco, é que até a próxima pesquisa, em abril, a crise já estará mais definida.

“As empresas que se vêem mais afetadas por isso deverão materializar nas suas avaliações na próxima pesquisa”, afirmou. Ao longo do ano passado, o indicador se manteve em torno de 60 pontos. De acordo com a CNI, o índice está influenciado pelas perspectivas otimistas com o ano novo. Na última pesquisa, divulgada em outubro de 2007, o indicador apontava 60,4 pontos.

MPES

O aumento de confiança foi mais forte entre as pequenas empresas Nesse segmento, o índice subiu de 58,9 pontos para 61,1. “Ressalte-se que o indicador relativo às pequenas empresas cresce de forma ininterrupta desde abril de 2007”, destaca a CNI.

A pesquisa ouviu representantes de 745 empresas de pequeno porte, 423 de médio porte e 226 grandes empresas. Os dados foram coletados entre os dias 2 e 22 de janeiro.

O indicador apurado entre as médias empresas, que ficou estável entre julho e outubro do ano passado, teve crescimento idêntico ao das pequenas empresas na comparação com a pesquisa anterior.

Já o índice referente às grandes empresas, de 62,4 pontos, mantém-se praticamente estável desde julho de 2007, mas se mantendo sempre acima das empresas de menor porte.

O aumento da confiança dos industriais neste início de 2008, ressalta a CNI, reflete uma melhor avaliação das condições atuais e também melhores expectativas para os próximos seis meses.

SETORES

Setorialmente, na comparação com outubro, os resultados da pesquisa de janeiro mostram aumento na confiança em 17 dos 27 setores avaliados, com destaque para o crescimento observado nos setores de borracha, couros e álcool. Entre os que tiveram recuo estão os de material eletrônico e farmacêutico.




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