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Enquanto a primavera não vem
Por Wilson Marini
Da APJ
28/08/2014 | 07:00
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Faltam 27 dias para a primavera, que começa oficialmente no dia 23 de setembro. A estação das flores, como é conhecida, este ano pode ser a estação do início das chuvas. Essa é pelo menos a esperança do interior paulista e de vários estados. Neste inverno, a umidade do ar segue baixa em quase todo o País, especialmente nas áreas mais distantes do litoral. A umidade relativa do ar tem sido em média de 30% e chega a cair a 10%, principalmente no período da tarde, quando as temperaturas estão mais altas. Segundo Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o cenário de seca poderá começar a melhorar no início de setembro com chuvas ocasionais. Mas elas só se tornarão frequentes no final do mês.

El Niño
A primavera neste ano será acompanhada do El Niño, que é caracterizado pelo aquecimento das águas do Pacífico além do normal e a redução dos ventos alísios na região equatorial. O fenômeno vai provocar um volume de chuvas acima do normal, principalmente no Sul e no Sudeste brasileiro. Preparem as cisternas. Para algumas regiões que sofrem com a falta de chuvas, como parte de São Paulo, as previsões são animadoras, informa o site da CNM (Confederação Nacional de Municípios) injetando ânimo nos paulistas.

Falta água
O interior paulista tem sofrido prejuízos na agricultura e pecuária e muitas cidades estão com problemas sérios no abastecimento de água, como Itu, perto de Sorocaba. O Sistema de Abastecimento da Cantareira opera com 12% da capacidade total. O nível estava baixo e voltou a cair neste domingo, 24. A Sabesp recebeu autorização da ANA (Agência Nacional de Águas) e do Daee (Departamento Estadual de Água e Energia Elétrica) para iniciar a obra de captação da segunda cota da reserva técnica do Sistema Cantareira, conhecido como ‘volume morto’, que prevê o uso de mais 116 bilhões de litros de água. É a maior estiagem dos últimos 84 anos, segundo mostrou o caderno especial sobre água produzido pela Rede APJ (Associação Paulista de Jornais). Em julho choveu abaixo da média histórica na região dos reservatórios do sistema.

O biogás paulista começa a gerar energia
Os municípios do aglomerado urbano de Piracicaba tiveram apresentação sobre atração de investimentos e linhas de financiamento em evento no Parque Tecnológico de Piracicaba. A agencia Investe São Paulo apresentou ferramentas que podem ajudar as prefeituras no atendimento ao investidor, como equipe bilíngue e site em inglês. Na agência de promoção de investimentos ‘Encontre um Sócio’, empresários podem encontrar parceiros para negócios no Estado.

Guardas municipais
Na terça-feira (26), o Parlamento paulista promoveu seminário para debater a regulamentação da lei federal 13.022/2014, que dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais e que conferiu poder de polícia às mesmas, autorizando-as a utilizar armas de fogo. O advogado Michel da Silva Alves classificou a legislação como um marco na história das guardas. Para ele, a partir desta lei federal, todas as guardas municipais deverão estar armadas, devendo os prefeitos investir nesse sentido. Ele entende que essa nova legislação não trará conflito de atribuições com as polícias Civil e Militar. “O guarda municipal é essencialmente comunitário, normalmente oriundo da própria cidade, integrado com a comunidade”.

Crise das universidades
A Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Assembleia, presidida pelo deputado Mauro Bragato (PSDB), convocará os reitores da USP, Marco Antonio Zago, e da Unicamp, José Tadeu Jorge, e a reitora em exercício da Unesp, Marilza Vieira Cunha Rudge, para darem informações em relação à propalada crise das universidades estaduais paulistas.

Banheiros adaptados
A política de recursos humanos do Estado e seus reflexos sobre os institutos públicos de pesquisa e fundações públicas foi tema de seminário realizado terça-feira (26) por iniciativa da Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos Públicos de Pesquisa e das Fundações Públicas no Estado de São Paulo, coordenada pelo deputado Carlos Neder (PT). A falta de incentivo para aprimorar a qualificação e a frustração provocada pela lotação em setores administrativos, com a consequente evasão, são alguns dos problemas enfrentados pelos servidores que atuam no apoio à pesquisa, segundo Tânia Valeriano, presidente da Acap (Associação das Classes de Apoio aos Pesquisadores).




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