Entre os comerciantes entrevistados pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), 40,9% avaliaram que a situação estava pior em julho. Um mês antes, o percentual era de 36,7%.

Segundo o levantamento, 6% dos entrevistados consideraram que o comércio estava melhor há um mês. No entanto, a maioria avaliou que a situação permanece no mesmo patamar: 52% ante 51,2% do mês anterior.

O pessimismo também atinge as perspectivas dos comerciantes sobre o próprio negócio e sobre a economia nos próximos 12 meses. No primeiro caso, o contingente dos que esperam uma melhora caiu de 46,3% em junho para 44,2% em julho e os que esperam uma piora subiu de 19% para 20%. O total dos que acreditam que nada mudará manteve-se em 27%.

Já com relação à economia do Brasil, os comerciantes 'otimistas', ou seja, que esperam uma melhora, caíram de 30,8% para 29,2% do total de entrevistados, enquanto os pessimistas subiram de 29,9% para 31,8%. Para 31%, a situação deve ficar igual (mesmo percentual de junho).

A Pesquisa de Opinião do Comércio é realizada mensalmente pela Fecomercio, com cerca de 750 varejistas. A maioria atua no segmento de bens duráveis (40,2%) e semiduráveis (38,5%). Outros 14,9% trabalham com bens não-duráveis e 6,24% no comércio automotivo.