ARTIGO

Restaurante: vida curta pode ser evitada

Planejamento é a palavra-chave para quem está no mercado da gastronomia. Abrir restaurante, bar ou hotel não pode se basear apenas em sonho. Segundo o Sebrae, a taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas nos dois primeiros anos de atividade é de 26,9% no Brasil. No Paraná, o resultado é pior (30%), posicionando empreendedores do Estado em 17º lugar no País. Na comparação mais próxima, o Paraná tem mais empresas que fecham neste período do que todos os Estados do Sudeste, além do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

O levantamento do Sebrae leva em conta os dois anos iniciais de vida da empresa. Mas muitas delas não chegam nem ao primeiro ano. Na área gastronômica é comum um restaurante fechar após seis meses. Geralmente, este é o período pós-investimentos, quando o proprietário já quer parar de gastar e, se possível, começar a ter retorno financeiro. Há solução? Claro.

Há ações a serem iniciadas antes da abertura das portas. Mas há também uma série de preocupações quando o atendimento começa. É possível elencar ‘dez mandamentos' para não fechar as portas rapidamente. Para começar, é essencial buscar o melhor ponto para o negócio, na região adequada ao pretendido, permitindo aproveitamento de instalações. O projeto deve ser funcional e respeitar, nos gastos, a pretendida rentabilidade.

Economia é palavra de ordem, mas com racionalidade. Deve-se utilizar bem o espaço físico, por exemplo. Outro item importante é o envolvimento do empreendedor, que deve acompanhar cada etapa da instalação, conhecer bem a equipe (da obra civil, de treinamento de funcionários etc). O ‘dono da casa' deve saber fazer tudo o que seus funcionários fazem, sem esquecer a legislação do setor.

Outra atitude é se preocupar com a sustentabilidade. O projeto deve incluir, por exemplo, descarte adequado de resíduos. Caprichar no preparo da equipe - da apresentação dos funcionários ao conhecimento deles em suas funções - não pode ser tarefa esquecida.

Após a inauguração, a rotina do empreendedor ganha novas obrigações: controle de qualidade (dos ingredientes, do prato); atenção ao gosto da clientela - adaptar o cardápio rapidamente; saber quais pratos geram mais lucro - informação facilitada com a contabilidade em dia -; e, finalmente, foco na área do negócio - não adianta anunciar em um bairro distante quando o potencial cliente está ao lado. Tudo isso, cuidando do negócio pessoalmente. É o olho do dono que engorda o gado.

Adri Vicente Junior é diretor empresarial.

PALAVRA DO LEITOR

Rua Ilhéus

A Rua Ilhéus, no bairro Bela Vista, Centro de Santo André, é sem saída e tem casas somente em um lado. No outro lado há lindo jardim. No fundo fica a Praça Cacau, que consta em todos os mapas de Santo André, porém fisicamente não existe. Tem também o departamento de trânsito e segurança e o 41º Batalhão da Polícia Militar. Esse prédio terá a fachada totalmente remodelada pela Prefeitura. Com isso a rua ficará muito mais bonita, porém nem tudo é alegria. Essa rua está esburacada e a grama do jardim está com quase um metro de altura. Esperamos que esses problemas sejam solucionados. Lembramos que há ditado que diz que ‘uma pessoa pode se vestir com as roupas mais caras do mundo mas, se os sapatos estiverem sujos, ela estará mal arrumada'.

Valentim Reschini, Santo André

Fundação

Expresso minha insatisfação com a atual administração de Santo André. Sou aluna da Faculdade de Engenharia Celso Daniel (Fundação Santo André), estou cursando o 3º ano de Engenharia Civil e possuía bolsa de R$ 200 da Prefeitura, desde o primeiro ano. Quando a atual administração assumiu o Paço cortou todas as bolsas. Vários alunos estão sendo prejudicados, pois muitos deles dependiam dessa ajuda para conseguir pagar a mensalidade, que atualmente é de R$ 1.028,17 para o curso de Engenharia. É total descaso da Prefeitura de Santo André com os seus estudantes!

Nadia Ap. Girotto Gallego, Santo André

Duplicidade?

Semana passada, foi divulgado edital de concurso para preenchimento de vagas para área da Saúde em Santo André. Pois são as mesmas divulgadas no concurso de 2011! O que a Prefeitura pretende fazer sobre esse assunto? Acho que é mais um tipo de arrecadação de verbas. Como pode abrir concurso para área de Saúde se ainda existem candidatos aprovados do concurso anterior que não foram chamados? Se o concurso de 2011 tem validade de dois anos, como justificar abertura de outro, por outra instituição para preenchimento das mesmas vagas? Isso parece-me desrespeito aos candidatos aprovados no concurso anterior.

Carlos Alberto Zago, Mauá

Resposta

Em relação à carta da leitora Priscila Avila (Santo André, dia 2), a Prefeitura de Santo André esclarece que, no dia 6 de fevereiro, ela esteve no Cras Cidade São Jorge, sendo imediatamente inscrita no Programa Família Andreense para receber auxílio provisório de R$ 95, destinado a famílias em situações de emergência até o recadastramento no Bolsa Família. O pagamento do Família Andreense foi aprovado para o dia 25. Por problema no número do CPF, não pôde receber o benefício, pois o banco não o liberou. Ela não retornou ao Cras para reclamar o não recebimento do subsídio, assim não houve a imediata correção do problema. A direção do departamento de assistência social da Prefeitura já encaminhou apuração do ocorrido e aguarda contato da munícipe para a liberação imediata do benefício, bem como dos demais atendimentos que se façam necessários.

Prefeitura de Santo André

Investimentos

Imagino o Brasil como um prédio todo esburacado, do alicerce ao telhado! Quando cair, será de vez! Que tristeza! O que será de nossos filhos e netos?

Anita M. S. Driemeier, Campo Grande (MS)

Imposto

O governo estadual não distribuiu o demonstrativo de rendimentos para declaração do IRPF. Há prazo para dar início à entrega do documento, mas até hoje o governo, através do SPPREV, cujo prazo foi até dia 28. Sem ele ficamos sem ter de volta a restituição.

Maria de Mello, Capital