Funcionários da danceteria Cokeluxe, no Centro de Mauá, prometem fazer um manifesto pela paz ainda nesta semana em homenagem ao empresário Marcelo da Silva Codonho, 25 anos, e ao segurança Jefferson da Silva, 38, assassinados a tiros em frente à casa noturna na madrugada do último domingo.

Segundo o promotor de eventos Joaquim Machado do Nascimento, 21 anos, que há quatro trabalha na Cokeluxe, o objetivo é exigir que a polícia aplique uma punição o quanto antes nos responsáveis pelo duplo homicídio, que ocorreu após uma briga dentro da danceteria.

“Fiquei revoltado quando vi no jornal a foto do rapaz que atirou nos dois”, afirmou o promotor de eventos. Ele se referia a Divanil Donizete da Silva, 28 anos, cuja imagem foi divulgada segunda-feira pelo delegado titular de Mauá, Américo dos Santos Neto, como autor dos disparos. Até a noite de terça-feira ele continuava foragido.

“O Marcelo (que era filho do proprietário da Cokeluxe) era uma pessoa simples e muito querida, sempre atencioso com os freqüentadores. Também não tenho o que falar do Jefferson, que cumpria muito bem o papel de segurança”, completou Joaquim Nascimento.

Divanil é apontado pela polícia como o atirador que pôs fim à vida do comerciante e do segurança da Cokeluxe, e que causou ferimentos de raspão em outras duas vítimas. Testemunhas disseram à polícia que o acusado integrava um dos grupos que se envolveu numa briga dentro da danceteria, sendo depois expulsos do estabelecimento. Divanil teria prometido voltar para matar o segurança Jefferson da Silva, de quem teria levado um tapa no momento da discussão.

Investigadores do 1º Distrito Policial de Mauá passaram o dia de terça-feira em diligências para descobrir a identificação do segundo ocupante do Siena prata no qual Divanil fugiu. Embora a equipe acredite “estar bem próxima” de confirmar o nome do outro procurado, um dos policiais disse à reportagem que não houve avanço nas investigações até o fechamento desta edição.