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Auricchio diz que obra do teatro pode iniciar em 2020

Câmara aprovou ontem financiamento para reconstrução do Paulo Machado de Carvalho

Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
01/11/2019 | 07:00
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Divulgação


O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), acredita ser possível iniciar no ano que vem obras de reconstrução Teatro Paulo Machado de Carvalho, no bairro Santa Maria, e entregar o equipamento em 2021.

Ontem, a Câmara aprovou, em duas sessões extraordinárias, autorização ao Executivo contrair empréstimo de R$ 54 milhões do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), da Caixa. Desse montante, R$ 18 milhões serão utilizados para realizar intervenções no equipamento cultural e seus arredores.

Conforme o prefeito, que ontem visitou o Legislativo para entregar o orçamento de 2020 (veja mais abaixo), o início das obras dependeria da conclusão do projeto arquitetônico e do processo de licitação. “É obra longa. Estamos terminando a contratação do escritório de arquitetura de teatros, que é um escritório norte-americano. É o mesmo que fez a Sala São Paulo (de concertos municipal, que fica na região central da Capital). É uma contratação grande.”

A intenção da Prefeitura de São Caetano é a de transformar o teatro em uma grande casa de espetáculos, com destaque nacional. Segundo Auricchio, o prédio não passa por uma grande intervenção há mais de 20 anos. “É um teatro cinquentenário (inaugurado em 1968). Um dos maiores teatros públicos em termos de capacidade. Tem que ter o nível do Grande ABC e ser requalificado como uma grande casa de espetáculos”, declarou o tucano, que, antes de participar da assembleia geral da ONU (Organização das Nações Unidas), no mês passado, visitou estruturas teatrais de Nova York, nos Estados Unidos, para colher conceitos que podem ser aplicados na cidade.

Além do Teatro Paulo Machado de Carvalho, Auricchio detalhou alguns dos outros projetos abastecidos com a verba do Finisa. Crédito também será utilizado para renovar a iluminação na cidade, reformas da Emef Eda Montoanelli, no bairro Santa Maria, e construir o novo Parque Tamoyo, no bairro Cerâmica.

Sobre a Emef Eda Montoanelli, Auricchio admitiu a possibilidade de o prédio vir abaixo para dar lugar a um grande complexo. “A Eda, hoje, é uma escola, mas é daquelas escolas antigas, e vai praticamente ao chão. (No local) Serão construídos dois blocos, duas escolas, literalmente um complexo educacional”, revelou. Para essa obra, estão destinados cerca de R$ 15 milhões.

Outra área em que parte do valor será investida é na iluminação pública. Anteriormente, a renovação dos pontos de luz seria realizada por meio de PPP (Parceria Público-Privada), mas o Executivo entendeu que esse tipo de parceria não é viável. “Nós já tivemos um ganho, pois a PPP que estava prevista para a troca da iluminação pública iria amarrar nossa CIP (Contribuição de Iluminação Pública) de 25 a 30 anos”, justificou.

Orçamento é de R$ 1,6 bi no ano que vem

O chefe do Executivo de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), apresentou ontem ao presidente da Câmara, Pio Mielo (MDB), e ao líder do governo na casa, Tite Campanella (Cidadania), a peça orçamentária da cidade para o exercício de 2020, com receita estimada em R$ 1,6 bilhão.

Deste valor, R$ 1,2 bilhão vai da administração direta, R$ 366,7 milhões são de administração indireta e R$ 363,7 milhões são das autarquias municipais. A USCS (Universidade Municipal de São Caetano) terá receita de R$ 171,7 milhões.

Em relação ao ano anterior, o orçamento da cidade teve aumento de 9%. Para Auricchio, os números são “realistas”. “Até porque, a despeito de ser um orçamento robusto do ponto de vista orçamentário, ele vai ser executado dentro de um rígido exercício fiscal, como tem sido desde o primeiro dia de gestão e muito mais agora. Este é o ano que não se pode errar, por ser o último (do mandato)”, declarou o prefeito.

Do orçamento apresentado, Auricchio reafirmou que as prioridades da administração serão saúde e educação. “Vamos continuar investindo perto de 30% (29,07%) em saúde e perto de 25% na educação. A educação tem processos em andamento, que precisam se consolidar”, disse.

Para a saúde, o prefeito explicou que irá priorizar a questão de fornecimento de medicamentos e ampliar a cesta de remédios que possam ser distribuídos. “Além disso, uma série de outros benefícios deverá surgir ao longo do ano”, declarou o tucano. 




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