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Governo estuda crédito consignado para habitação
07/08/2006 | 07:53
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve receber na quarta-feira estudo aprofundado sobre possíveis medidas para estimular o setor habitacional, informou uma fonte do ministério. Entre as medidas em análise está a criação de crédito consignado – com desconto no contracheque – para habitação e também a permissão para os bancos operarem com taxas de juros fixas, em substituição à TR que corrige os empréstimos do segmento. O objetivo é reduzir os juros cobrados nesses financiamentos.

O ministro das Cidades, Márcio Fortes, informou por meio de sua assessoria de imprensa, que as medidas em estudo no ministério da Fazenda só valerão para os financiamentos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), cuja origem dos recursos é a caderneta de poupança. Estão fora os financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), destinados à população de menor renda. A secretaria de Política Econômica é quem está comandando os estudos, que estão em fase de amadurecimento.

Nas últimas semanas, a pedido de Mantega, o secretário Júlio Sérgio Gomes de Almeida se reuniu com representantes da Caixa Econômica Federal e do ministério das Cidades para produzir uma proposta que expresse melhor as diferentes visões dentro do governo. De qualquer forma, a avaliação dentro da Fazenda é que haverá medidas de estímulo à habitação, o que está se acertando é a modelagem dessas iniciativas.

A equipe econômica não só tenta atacar o chamado “déficit habitacional” brasileiro – estimado entre seis e sete milhões de moradias –, mas também estimular todo o setor de construção civil, que nos últimos anos foi um dos responsáveis pelas baixas taxas de crescimento econômico do país.




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