O ex-deputado estadual José Augusto da Silva Ramos (PSDB-Diadema), que não se reelegeu, já conseguiu se recolocar no mercado de trabalho. Talvez, é verdade, não do jeito que gostaria. Mas o fato é que o tucano está de emprego novo. Concursado da Prefeitura de Diadema, a qual já comandou, o tucano foi emprestado à Assembleia para atuar como médico de seus ex-colegas. Em vez de um gabinete, então, ele passou a ser o titular do consultório do Legislativo. José Augusto achou que, ao fim de seu mandato, pudesse ter a mesma sorte que em 2008, que, após ser derrotado por Mário Reali (PT), foi contemplado pelo então prefeito da Capital, José Serra (PSDB), com o comando da subprefeitura da Capela do Socorro, de 2005 a 2006. Desde que perdeu, ele aguardava um convite do governo estadual, mas sequer foi chamado para uma conversa. Pelo visto, o jeito para o ex-parlamentar vai ser continuar ouvindo as lamúrias dos deputados estaduais - de todos os partidos - pelo menos até meados do ano que vem, quando tentará novamente vencer uma disputa pelo Paço. Enquanto isso, haja receituário...

Sem convite

O ex-prefeiturável de Mauá Mateus Prado (PV), que é presidente nacional do Instituto Henfil, enviou ofício ao prefeito Oswaldo Dias (PT) elogiando a realização da 2ª Conferência de Educação no município, que ocorreu ontem. No texto remetido ao chefe do Executivo, alega que não pôde estar presente por já ter estabelecido compromisso com a ex-senadora e sensação da eleição presidencial Marina Silva (PV), em evento político em Porto Alegre. O curioso é que o recém-filiado ao PV parece ter esquecido de um pequeno detalhe: ele sequer foi convidado para a atividade em Mauá.

Mau presságio

Decisão recente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deixou o prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV) de orelha em pé. O colegiado manteve sentença considerando ilegal mandato da prefeita de Luzilândia, do Piauí, Janainna Pinto Marques, reeleita em 2008. O problema é que, além de ter exercido o primeiro mandato na cidade em 2004, ela vinha de duas gestões seguidas em Joca Marques. Bem parecido com que pretende Volpi em 2012, quando após duas eleições seguidas em Ribeirão, ele pensa em sair a prefeito de Mauá. Pelo jeito, o sonho de encerrar a carreira na cidade onde começou parece cada vez mais distante para Volpi...