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Em carta, CNE diz que situação da Metodista é preocupante
Da Redação
23/12/2017 | 07:00
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Carta aberta assinada por dez integrantes do CNE (Conselho Nacional da Educação) destaca preocupação em relação ao momento vivido pela Umesp (Universidade Metodista de São Paulo). Sob justificativa da crise financeira que assola o País, a instituição de Ensino Superior com três campi em São Bernardo iniciou o que chama de reformulação de seu quadro profissional e esquema de aulas para 2018. Pelo menos 50 professores já foram demitidos.

Os conselheiros observam que há informações sobre demissões após legítimas manifestações de insatisfação de docentes por conta de atrasos nos vencimentos, bem como por declaração contrária a fechamentos de cursos e outros prejuízos pedagógicos e educacionais para a universidade e para o corpo discente, sobretudo na pós-graduação. “A legítima manifestação dos docentes contra a ‘redução de carga horária’ e contra o ‘fim da autonomia universitária’ é amparada pela legislação, e constitui indício da qualidade do corpo docente da Umesp e do seu compromisso com o ensino. Em que pese a gravidade do cenário econômico no País, a Educação deve ser vista como a solução para os nossos problemas”, diz o texto, que solicita ainda a revisão das demissões.
 




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