Cíntia Bortotto Titulo
O RH e a economia colaborativa
Do Diário do Grande ABC
20/02/2017 | 07:00
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Você já ouviu falar no termo “economia colaborativa”? Cada vez mais pessoas, empresas e governos investem na colaboração, criatividade e no compartilhamento para inovar e oferecer soluções sustentáveis. Um novo modelo que está revolucionando a forma de utilização de produtos por parte dos consumidores é a chamada economia colaborativa, que tem processo descentralizado, onde cada um faz um pouco em torno de uma causa.

A Wikipédia, por exemplo, permite que pessoas do mundo todo se conectem para escrever artigos sobre diversos assuntos na enciclopédia digital.

A estrutura da economia colaborativa se baseia, em parte, na aplicação de novas tecnologias para estabelecer redes de troca, aluguel, leilões, ou de comunidades que têm como objetivos compartilhar bens, espaços e serviços. O advento tecnológico, o acesso a diferentes plataformas e a acessibilidade à informação proporcionaram essa inovação nos negócios baseados na troca.

Os consumidores revelam desejo generalizado e partilhado, em todo o mundo, de encontrar soluções que ampliem o acesso a bens e serviços que satisfaçam as necessidades da sociedade. Esse modelo permite que todos sejam tanto consumidores como produtores.

A crescente preocupação com o meio ambiente fez com que as pessoas descobrissem e promovessem o consumo colaborativo, priorizando a reutilização de objetos que ninguém mais usa, em vez da aquisição de novos.

Existem dois fatores que podem gerar ameaças ao crescimento da economia colaborativa: falta de normas que regularizem esses novos negócios e a desconfiança que ainda ronda esse mercado, que acaba sendo uma consequência do primeiro.

Para que a economia colaborativa tenha um futuro promissor, inclusive no Brasil, é preciso que os participantes ofereçam excelência de atendimento. A confiança vem justamente daqueles que experimentam o compartilhamento, ajudando a construir a reputação do que está sendo ofertado. Como diz Rachel Botsman, escritora e autoridade reconhecida no debate sobre colaboração, a moeda da nova economia é a confiança e o que chama de “capital de reputação”.

Esta nova forma de pensar, agir e interagir cada vez mais afeta nossas vidas e o mundo do trabalho. Você já pensou sobre isso? Siga confiante e boa sorte!

 




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