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Campanha do Desarmamento
é aprovada em Diadema
Por Raphael Rocha
do Diário do Grande ABC
19/08/2011 | 07:07
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Arquivo/DGABC


A Câmara de Diadema aprovou ontem, em primeira discussão, convênio com o Ministério da Justiça para realização da Campanha do Desarmamento neste ano. O projeto, desenvolvido pela União desde 2003, terá de ser aplicado no município até 31 de dezembro e terá custos arcados pelo governo federal. O texto precisa receber novo crivo dos vereadores na próxima semana.

A campanha será semelhante à aplicada pelo Palácio do Planalto, inclusive com mesmos valores pagos pelas armas recolhidas. O portador de revólveres e espingardas poderão receber entre R$ 100 e R$ 300, pagos pela Superintendência da Polícia Federal.

De acordo com a justificativa do prefeito Mário Reali (PT) endereçada à Câmara, o projeto será mais "brando" do que os realizados em anos anteriores. Pessoas que entregaram suas armas não serão obrigadas a se identificar nem preencher formulários com informações pessoais. O pagamento da indenização - que nas ações da União demorava até três meses para sair - será agilizado.

O Ministério da Justiça ficará responsável pela divulgação da campanha, bem como arcará com gastos com propaganda institucional. Terá também de prestar apoio e capacitação aos servidores que participarão da atividade. Ao Paço de Diadema caberá a organização do projeto e implantação dos postos de coleta espalhados pela cidade.

O convênio prevê que a campanha seja realizada até o fim deste ano, com possibilidade de adiamento caso haja consenso entre Prefeitura e ministério. O líder do prefeito na Câmara, Orlando Vitoriano (PT), disse que a administração já corre para colocar o projeto em prática, pois a Pasta federal não tem costume de postergar acordos desse porte.

A Campanha do Desarmamento demandou verba considerável do ministério. Segundo cálculos do próprio Palácio do Planalto, a ação de 2008 custou R$ 46 milhões aos cofres públicos, sendo que R$ 6 milhões de publicidade e R$ 40 milhões em indenizações.

PSDB coloca Michels e Márcio na parede sobre futuro político

O PSDB de Diadema perdeu a paciência com a indefinição dos vereadores Lauro Michels e Márcio Giudicio, o Márcio da Farmácia, que declararam publicamente que querem deixar a legenda por falta de espaço.

O presidente do diretório municipal, José Dourado, afirmou que a sigla não pode esperar posicionamento dos dois parlamentares e exigiu que até semana que vem ambos tenham suas vidas decididas.

Dourado reclama que o impasse tem atrapalhado os planos partidários para a eleição de 2012. Com Michels e Márcio, o PSDB estruturaria chapa de candidatos a vereador para reelegê-los. Sem eles, o partido precisaria se reformular e encontrar novas lideranças.

Michels procura sigla para referendar sua candidatura à Prefeitura e está próximo de acertar com o PV. Márcio também deve migrar à sigla da deputada estadual Regina Gonçalves (PV).




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