Política Titulo COMEÇA NA TERÇA-FEIRA
Minciotti espera transição tranquila em São Caetano

Coordenador do grupo por parte de Auricchio coloca panos quentes em clima ruim do pleito

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
05/11/2016 | 07:00
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Coordenador da equipe de transição do prefeito eleito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), Silvio Minciotti espera por trabalhos “de cooperação e transparência” na troca de informações sobre a Prefeitura de São Caetano. A primeira reunião de transição está marcada para terça-feira.

“A expectativa é positiva. Não vejo razão para não haver cooperação e tranquilidade. De nossa parte, vamos para essas conversas de alma aberta e aguardando relação positiva”, declarou Minciotti, ex-reitor da USCS (Universidade Municipal de São Caetano).

Pelo lado do bloco de Auricchio, além de Minciotti, participarão das reuniões a médica Adriana Berringer Stephan, o engenheiro e ex-vice-prefeito Iliomar Darronqui, a advogada Fabiane Vigilio Galarraga e o administrador Rodrigo Toscano.

O grupo designado pelo prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) é formado pelo secretário de Governo, Nilson Bonome (PMDB) – coordenador da equipe –, Ana Maria Giorni Caffaro, secretária de Assuntos Jurídicos; Marco Antonio Iamnhuk, procurador-geral do município; e Lázaro Roberto Leão, diretor administrativo da Fumusa (Fundação Municipal de Saúde).

Minciotti evitou fazer prognósticos de como Auricchio deve herdar a administração, mas prevê que os primeiros 12 meses serão de dificuldade. “Teremos de fazer bastante economia, até pelo momento de crise pelo qual o Brasil passa. A ideia mesmo de como estará a Prefeitura teremos durante essas reuniões de transição. Fazer qualquer avaliação agora seria precipitado.”

O futuro coordenador da equipe de transição ressaltou buscar clima amistoso durante os debates, tentando superar a turbulência política vista durante o processo eleitoral. Pinheiro e Auricchio se alfinetaram em quase todos os 45 dias da campanha, com o peemedebista acusando o tucano – seu antecessor – de ter deixado dívidas de R$ 264 milhões sem dinheiro em caixa para quitá-las. Auricchio, por sua vez, contestou, dizendo que os valores eram restos a pagar com previsões orçamentárias para serem abatidos. Até 2011, Pinheiro e Auricchio faziam parte do mesmo grupo político – ambos, aliás, estavam filiados ao PTB. 




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