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Brasil pode asilar nigeriana condenada por adultério
Das Agências
03/10/2002 | 12:04
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O presidente Fernando Henrique Cardoso encaminhou nessa quarta-feira nova carta ao presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, reiterando a oferta de asilo a Amina Lawal, nigeriana condenada pela justiça de seu país a ser apedrejada até a morte. Amina, 31 anos, foi condenada com base na lei islâmica que vigora em 12 estados da região, a Sharia, por ter tido uma filha fora do casamento.

O caso, que comoveu a opinião pública e mobilizou entidades humanitárias e feministas, já é a segunda sentença do gênero proferida na Nigéria. Outra mulher, Zafia Hussaini, também foi condenada à morte por apedrejamento por ter mantido relações sexuais fora do casamento, mas teve a pena comutada pelo presidente Olusegun Obasanjo, devido à pressão internacional.

A posição do governo brasileiro representa um dos primeiros resultados da parceria entre a presidência da República, a Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher (SEDIM), recém-criada para executar e mobilizar o governo na construção de políticas públicas em gênero, e o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.

As informações são da Agência Brasil.




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