O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) iniciou nesta quarta-feira uma marcha de 34 quilômetros, com 250 pessoas, para reivindicar a desapropriação da Fazenda Palermo, no município de São Borja, no Rio Grande do Sul.
Os manifestantes, que vivem acampados em frente à fazenda há dois anos, saíram pela manhã rumo ao Fórum de São Borja, onde planejam chegar amanhã. Eles pretendem falar com o juiz responsável pelo processo, a fim de apressar a desapropriação.
O MST acredita que 56 famílias podem ser assentadas no local. O coordenador do movimento no Rio Grande do Sul, José da Silva, diz esperar que as negociações acabem ainda neste ano.
A fazenda, de 1.150 hectares, foi desapropriada e considerada improdutiva em 2001. Mas uma divergência sobre a indenização está retardando o julgamento. O valor estipulado pela Justiça não corresponde ao da perícia do Estado.
A Superintendência Regional do Incra informou que o juiz responsável pelo processo deverá tirar uma média entre os valores ou ainda atribuir uma nova indenização com base nas avaliações já feitas.
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