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Estudante diz que dará provas de que houve violência em trote
Por Do Diário do Grande ABC
29/04/1999 | 00:18
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Uma estudante veterana da Faculdade de Medicina da USP disse, na noite desta quinta-feira, no Programa Leao Livre, da TV Record, que apresentará fotografias, na próxima segunda-feira, que provam que houve violência em 22 de fevereiro, dia da festa em que o calouro Edison Hueh, 21 anos, morreu. Ele foi encontrado no fundo da piscina da faculdade após um churrrasco que marcou o primeiro dia de aula.

A testemunha, que ligou, na madrugada da quarta-feira, para o programa evangélico "Fala que eu te escuto", da TV Record, nao quis se identificar. Ela disse que viu Edison e outros calouros serem espancados pelos veteranos. A garota, que foi chamada pelo apresentador Gilberto Barros pelo codinome "Maria" contou que até mesmo professores e funcionários da USP estavam presentes na festa. Ela afirma que as provas disso estao nas fotos que serao entregues.

A testemunha também contou que a maioria dos veteranos estava embriagada e que ela viu muitos abusos, inclusive sexuais. Por isso, ela teria ido embora mais cedo, atitude que, segundo ela, os alunos do primeiro ano nao podiam tomar, já que eles estavam proibidos de deixar o clube.

O depoimento da "Maria" foi acompanhado, no programa, pela promotora Eliana Passarelli e pelo pai de Edison.

A polícia já pediu a fita com o depoimento da estudante à emissora.




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