Os cientistas, especialistas em armas químicas e biológicas, afirmam que o Pentágono, com ajuda das Forças Armadas britânicas, também trabalham em armas não-letais similares ao gás narcótico usado por forças russas para terminar com o ataque a um teatro de Moscou na semana passada.

Eles também apontaram o paradoxo de dos EUA estarem desenvolvendo este tipo de armas num momento em que os governos americanos e ingleses estão propondo uma ação militar contra o Iraque.

O professor de segurança internacional da Universidade de Bradford, Malcolm Dando, e o estudioso de microbiologia da Universidade da Califórnia, Mark Wheelis, dizem que os EUA estão encorajando a abertura no controle de armas com sua pesquisa sobre bombas biológicas, antraz e armas não-letais para o uso contra multidões hostis.

O Guardian afirma que dentre as medidas tomadas pelo governo americano citadas pelos cientistas estão os esforços da Agência Central de Inteligência (CIA) para copiar uma bomba soviética crida para dispersar armas biológicas, um projeto do Pentágono para construir uma usina de fabricação de armas biológicas, a partir de materiais comerciais disponíveis e pesquisas da agência de inteligência de defesa sobre a possibilidade de fabricar com engenharia genética uma nova forma de antibiótico resistente ao antraz.