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Cartilha orienta sobre riscos de viagem ligados a saúde
03/08/2011 | 07:00
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Quem acabou de submeter-se a uma cirurgia pode fazer uma viagem de avião? E o paciente que teve um infarto recente? O Conselho Federal de Medicina (CFM) relançou na segunda-feira uma cartilha que responde a essas e a mais uma série de perguntas de pacientes. O documento, destinado também a médicos e tripulantes, foi preparado em parceria com a Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e estará disponível no site do CFM (www.portaldomedico.org.br).

Médicos, empresas de aviação e escolas de medicina também receberão o manual. O documento foi lançado durante encontro feito pelo CFM para discutir a Medicina Aeroespacial. Uma das falhas apontadas pelos profissionais é a falta de dados estatísticos confiáveis sobre emergências médicas realizadas em voo.

Aos pacientes com pneumonia e tuberculose, por exemplo, o documento desaconselha a viagem de avião, pois o voo pode aumentar o risco de agravamento dos sintomas. Pessoas com problemas cardiovasculares também têm de ficar atentas. Dependendo da doença, há uma recomendação a ser seguida. Quem teve infarto tem de aguardar entre duas e seis semanas para embarcar em um avião. Quanto mais grave o infarto maior é o período de restrição às viagens.

Já pessoas com marcapassos podem embarcar sem nenhuma restrição. O documento traz ainda recomendações para gestantes, pessoas que tiveram um acidente vascular cerebral, pacientes com traumatismo, crianças e aqueles com transtornos psiquiátricos.

Lígia Formenti




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