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Uma visita nada franciscana

Enquanto o papa Francisco chega ao Vaticano com humildade, preocupação social e moderação...

Dgabc
24/03/2013 | 00:00
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ARTIGO

Uma visita nada franciscana

Enquanto o papa Francisco chega ao Vaticano com humildade, preocupação social e moderação, a viagem da presidente Dilma Rousseff a Roma para a missa inaugural do novo pontífice custou aos cofres públicos cerca de R$ 324 mil, ou seja, cerca de 1.000 cestas básicas.

Logo após ser eleito, Francisco recusou a limusine oficial e preferiu o mesmo ônibus de todos os outros cardeais, além disso, usa vestimenta litúrgica simples e preferiu que o anel do pescador, símbolo do poder papal, fosse de prata e não de ouro, sinalizando que irá transformar seu papado mais popular, simples e, ainda, mais próximo das pessoas, a fim de criar mais justiça social.

Diferentemente do exemplo da comitiva brasileira, que fez questão de se hospedar em um dos hotéis mais sofisticados de Roma. Somente a diária da suíte presidencial custou cerca de R$ 7.700. Lembrando que a presidente poderia ficar na residência oficial da Embaixada do Brasil, instalada em amplo palacete no centro histórico de Roma e que costuma receber mandatários do País.

A importância da presença de Dilma em Roma, representando os brasileiros na entronização do papa, não se discute, mas qual a explicação para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acompanhá-la a não ser passear na Itália com dinheiro público? Isso sem falar das extravagâncias cometidas com o consumo diário nesses três dias de viagem que não foram publicadas, como, por exemplo, os rótulos de vinhos que foram consumidos, entre outras regalias.

Desta vez, se comparado a outros episódios de desperdício de dinheiro público, a presidente não vai poder falar que não sabia de nada. A chefe da Nação tem colocado como marca de seu governo a moralidade, economicidade e dizendo que um país rico é um país sem miséria. Os gestos valem mais do que 1.000 palavras e a presidente não poderia ter dado esse mau exemplo ao País, que ainda sofre com a extrema pobreza, desperdiçando dinheiro público com mordomias e regalias para ela e sua comitiva.

Dilma poderia ter se inspirado na humildade e simplicidade do papa Francisco e ter seguido o seu exemplo, que fez questão de pagar a conta das suas diárias, onde ficara hospedado antes de se confinar com os demais cardeais na Capela Sistina. Mas como isso, infelizmente, não deve ocorrer, a certeza que fica é a de que a visita dela e de toda a comitiva brasileira ao Vaticano foi cordial, porém, nada franciscana.

Orlando Morando é deputado estadual pelo PSDB.

PALAVRA DO LEITOR

Estranho

É sabido que todo prefeito eleito critica o anterior pelas dívidas deixadas. Verdade ou mentira, só investigação vai apurar. Em São Caetano é diferente. O prefeito, eleito por fazer severas críticas ao antecessor e pedir mudanças urgentes, age de forma estranha. Ele pede ao povo que tenha paciência com as promessas de campanha em virtude de não haver dinheiro. Estranhamente, quando a oposição de uma só voz na Câmara pede que seja aberta CPI para apurar como a administração anterior deixou rombo de mais de R$ 250 milhões, ele se cala e, segundo comentários, não deixa os vereadores de sua bancada assinarem o pedido de abertura. Não bastasse, ainda mantém nos cargos-chave os mesmos da administração passada. Estranho, não é?

Francesco Marcolin, São Caetano

Desculpas

Pois é, aconteceu mais uma derrota, esta para o Juventus. Qual será a desculpa esfarrapada que a diretoria do EC Santo André está preparando para justificar a má campanha da equipe junto ao seu torcedor? Antes os problemas eram o ex-prefeito Aidan e a reforma atrasada do Brunão; o mato alto no gramado; as larvas, que atrapalhavam o bom andamento das partidas (elas dificultavam o toque de bola); a torcida, que não podia entrar no estádio; entre outras. Será que o fantasma da Terceirona está incomodando os atletas? Chamem um exorcista.

Flávio Giroldo, Santo André

Museu do PT

É inadmissível o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, construir, no Centro da cidade, ao lado do Paço Municipal, no antigo mercado, o Museu do Trabalho e do Trabalhador (obra esta a todo vapor) com custo de R$ 20 milhões! Será que com esse dinheiro não era mais importante para o município a construção no local de um hospital? Ou, ainda, reformar e pôr para funcionar o prédio abandonado há anos do Hospital Príncipe Humberto (também no Centro)? O povo está precisando mais de um museu ou de um hospital? Ou será que está tão bem de Saúde? Acorda, povo de São Bernardo!

Fernando Augusto Ramalho, São Bernardo

Uniforme

Fiquei perplexa ao ler reportagem neste Diário (Setecidades, dia 21) sobre a falta de uniforme na rede municipal de ensino de Mauá. Mais indignada ainda é saber que mais de 17 mil estudantes ficarão durante o ano todo sem os mesmos. Há total falta de organização e gerenciamento da Secretaria de Educação. Pela reportagem, a secretária da Pasta, que é a mesma desde a gestão anterior, é de fato ‘indesculpável' de tal situação, pois teve tempo hábil para incluir a verba para a compra dos devidos uniformes no Orçamento deste ano. Quem paga o pato são os 17 mil alunos, porque duvido que filhos, netos ou sobrinhos de tais políticos tenham a mesma dificuldade. Cadê a aplicação dos impostos na Educação?

Rosângela Caris, Mauá

Resposta

Em resposta à carta do leitor Manoel Henrique Almeida da Silva (Conversão, dia 10), a Prefeitura de Santo André, por meio do Departamento de Segurança e Trânsito, informa que o cruzamento da Rua Airó com a Avenida Pereira Barreto consta da programação de implantação de sinalização. A via deve receber o semáforo nos próximos dias.

Prefeitura de Santo André 




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