Política Titulo Levantamento
Alckmin mantém vitória no 1º turno

Governador lidera com 39,2% das intenções
de voto no DGABC Pesquisas; Skaf tem 18,3%

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
14/09/2014 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Candidato à reeleição, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), mantém favoritismo no levantamento do DGABC Pesquisas, encomendado pelo Diário. Com oscilação para baixo, o tucano possui 39,2% das intenções de voto na sondagem estimulada (quando o nome dos postulantes é apresentado ao eleitorado), em cenário feito nas sete cidades da região. O presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB), aparece com 18,3%, na segunda posição, seguido pelo ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), que tem 11%.

O estudo mostra panorama com poucas candidaturas que brigam para encerrar com a hegemonia do PSDB no âmbito estadual. Postulante do Psol, o professor da UFABC (Universidade Federal do ABC) Gilberto Maringoni alcança 0,8%, enquanto o vereador paulistano e pleiteante do PHS, Laércio Benko, consta com 0,6%. Outro parlamentar da Câmara de São Paulo, Gilberto Natalini (PV) está empatado numericamente ao lado de Raimundo Sena (PCO), com 0,5%. Na parte debaixo da tabela, Wagner Farias (PCB) tem 0,4% e Walter Ciglioni (PRTB), com 0,2%, fecha a lista. Votos em branco e nulos somam 17,4%; os que ainda não sabem em quem votar, 11,1%.

A 21 dias da eleição, na contagem de votos válidos, Alckmin tem 54,8% das intenções de sufrágios, votação que definiria a disputa eleitoral logo no primeiro turno, se o pleito fosse hoje, rendendo o quarto mandato ao tucano. Paulo Skaf chegaria ao patamar de 25,6% e Alexandre Padilha conseguiria 15,4%, insuficientes para levar a concorrência para a próxima fase.

O governador também liderava no ranking anterior, realizado em julho, com maior vantagem em relação aos principais adversários. No comparativo, Alckmin oscilou para baixo (dentro da margem de erro), recuando 1,4 ponto percentual – ele tinha 40,6% no mês passado. Dentro do recorte regional, Skaf subiu 3,6 pontos percentuais, elevando o índice que era 14,7%. No berço do petismo, Padilha – que intensificou campanha no Grande ABC – ampliou 6,1 pontos percentuais. O petista apresentava 4,9%.

No estrato espontâneo, em que o eleitor indica seu candidato sem ter acesso à cartela com nome dos concorrentes ao Palácio dos Bandeirantes, Alckmin lidera a disputa, com 19,5% das intenções de voto neste quesito – no levantamento anterior, possuía 13,2%.

Skaf subiu de 3% na sondagem feita em julho para 9,9%, enquanto Padilha cresceu de 2,3% para 5,9%. O número de indecisos caiu de 71,7% para 52,8%. Já o percentual de votantes em branco ou os que anularão o voto aumentou de 7,9% para 9,2%.

SEGUNDO TURNO
Caso o embate siga para eventual segundo turno, cenário que não está configurado atualmente no retrato das sete cidades, o atual governador seria o personagem com maior potencial de voto, liquidando o pleito em qualquer situação.

No primeiro desenho, entre Alckmin e Skaf, o tucano tem 47,8% contra 27,5% do peemedebista. Na outra sondagem, feita com o enfrentamento entre o chefe do Palácio dos Bandeirantes e Padilha, Alckmin ganha com 52,5% frente a 19,8% do petista.

As entrevistas foram realizadas entre segunda-feira e quinta-feira com 2.800 pessoas em todo o Grande ABC. A margem de erro é de 1,9 ponto percentual. A pesquisa está registrada sob o protocolo SP-00030/2014 no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).

Tucano aparece à frente dos rivais em todos os municípios

Todos os municípios do Grande ABC creditam vitória para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que busca renovar seu mandato. É o que mostra nova rodada do DGABC Pesquisas, a pedido do Diário.

Seu melhor desempenho é registrado em Rio Grande da Serra, única cidade da região governada por um tucano, caso de Gabriel Maranhão. De acordo com o levantamento, 54% dos rio-grandenses votam em Alckmin.

Presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB) tem 15%, enquanto o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha conta com 11,3% da preferência do eleitoral local.

Em São Caetano, que tradicionalmente confere triunfos a tucanos, o governador paulista alcança 50,5% das intenções de voto – contra 21,8% de Skaf e somente 7% de Padilha (pior votação do petista nas sete cidades). No outro território administrado pelo PMDB, caso de Ribeirão Pires (com Saulo Benevides), o ex-dirigente da Fiesp tem 19,5%.

O município onde há cenário menos desigual é Diadema, que, embora administrada pelo verde Lauro Michels (com longa trajetória no tucanato), é historicamente adepta a candidatos petistas (o PT e líderes criados no partido governaram a cidade por três décadas ininterruptas). No total, 32% dos diademenses afirmam que apoiam Alckmin, enquanto 18,3% apostam em Skaf e 11% em Padilha.

Ainda em Diadema, o candidato do PV ao governo do Estado, Gilberto Natalini, segue pouco lembrado pela população, a despeito de um correligionário ser prefeito da cidade – só 1% dos entrevistados diz que irá aderir à campanha do verde.

O ex-ministro da Saúde, colocado na corrida estadual pelas mãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), registra sua melhor performance eleitoral em Santo André, município que tem o petista Carlos Grana como chefe de Executivo. Em solo andreense, Padilha chega a 12,5% das intenções de voto, em empate técnico com Skaf (que possui 14,9%), mas longe de Alckmin, citado por 43,2%. Nos estratos municipais, a margem de erro é de 5 pontos percentuais, com 400 entrevistas por cidade.

Skaf atinge seu ápice eleitoral em São Bernardo, hoje governada por Luiz Marinho (PT). São 22% dos são-bernardenses que respondem que vão votar no peemedebista, contra 36,9% em Alckmin e 12% em Padilha.




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