Defensor da arte que não imitasse a realidade, embora a natureza fosse fonte de inspiração, o uruguaio Joaquín Torres García (1874-1949) vivenciou diferentes vertentes da arte construtiva produzida no início do século 20. Nascido em Montevidéu, viveu em Barcelona, Nova Yotk, Paris e Madri.

A partir de hoje, as principais obras de um dos mais expressivos artistas latino-americanos da primeira metade do século passado podem ser conferida na Pinacoteca do Estado.

Com curadoria de Alejandro Diaz e Jimena Perera, bisnetos de Torres García e diretores do museu que leva o nome do artista, a exposição abarca 150 trabalhos entre pinturas, aquarelas, desenhos, afrescos, colagens, objetos e documentos, todos produzidos entre 1913 e 1943.

Da ‘arte mediterrânea' à arte construtiva, são apresentados os passos dados por Torres García na busca de saída para questionamentos trazidos pela arte moderna.

Geometria, Criação e Proporção - Exposição. Abre hoje, às 11h. Na Pinacoteca do Estado - Praça da Luz, 2. Tel.: 3324-1000. Terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Ingr.: R$ 6 (grátis aos sábados). Até 26 de fevereiro.