A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) teve variação de 0,75% em outubro, acima dos 0,35% registrados em setembro, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o resultado, a taxa acumula 4,73% no ano e se aproxima da meta fixada pelo governo para 2005, de 5,1%.

Os produtos não-alimentícios passaram de 0,52% em setembro para 0,88% em outubro. A gasolina se manteve na liderança dos principais impactos individuais, com uma alta de 4,17%, ainda influenciada pelo reajuste de 10% ocorrido em setembro nas refinarias.

No caso dos alimentos, a alta foi de 0,27%, contra –0,25% no mês anterior. O preço da carne teve valorização de 4,20% e o do frango, de 3,90%. Alguns produtos, como o tomate (5,82%) e açúcar cristal (1,54%), também se destacaram.

Entre as regiões, os maiores índices foram registrados em Salvador (1,26%) e Goiânia (1,08%). Os menores índices ficaram com o Rio de Janeiro (0,34%) e Belém (0,38%).

INPC - Em outubro, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) - que mede a inflação entre as famílias de baixa renda – teve variação de 0,58%, contra 0,15% em setembro. A aceleração é atribuída, entre outros fatores, ao aumento nos preços dos produtos alimentícios, que passaram de –0,45% para 0,28%.

Os maiores índices regionais foram registrados em Salvador (1,49%) e Recife (1,26%). Os menores resultados ficaram com o Rio de Janeiro (0,16%) e Belém (0,19%).

Com o resultado, o INPC acumulou 4,07% no ano e 5,42% nos últimos 12 meses. Em outubro de 2004, o índice havia registrado variação de 0,17%.