Os 56 membros da Organização da Conferência Islâmica (OCI) começaram este sábado a reunião extraordinária de ministros de Relações Exteriores sobre as "selvagens agressões" de Israel, com um apelo aos Estados Unidos para deter a violência no Oriente Médio.
"Por que esta impotência total do Conselho de Segurança?", perguntou Arafat depois da abertura de uma reunião ministerial islâmica dedicada à Intifada. Em som severo, o dirigente palestino continuou perguntando: "quem impõe esse silêncio no Conselho de Segurança em detrimento de nosso povo e de seus mártires", em referência aos Estados Unidos.
Arafat afirmou que a Intifada continua. "Nosso povo continuará sua resistência até que a bandeira palestina seja hasteada em Jerusalém". O emir do país anfitrião, xeque Hamad bin Khalifa al-Thani, pediu ao Governo dos Estados Unidos que intervenha urgentemente para deter os ataques israelenses contra os palestinos.
O Qatar, que preside atualmente a OCI, decidiu que esta reunião de um dia fosse dedicada a "examinar a perigosa situação nos territórios palestinos".
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