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Líderes do G-15 criticam FMI e globalização
Por Das Agências
30/05/2001 | 11:00
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Os dirigentes do G-15 criticaram nesta quarta-feira a política do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a ordem global dominada pelos ocidentais, ao começar uma conferência de dois dias em Jacarta, com a presença do presidente venezuelano, Hugo Chávez.

O encontro de cúpula, que se realiza simultaneamente com um debate no Parlamento indonésio sobre uma eventual destituição do presidente indonésio, Abdurrahman Wahid, destacou a necessidade de reduzir "o abismo digital" que separa os ricos e os pobres do mundo.

Wahid abriu a conferência fazendo pequenos comentários pessoais e assinalando as conquistas dos países do G-15 (integrado atualmente por 19 Estados em vias de desenvolvimento).

O presidente do Zimbabue, Robert Mugabe, falou aos líderes em nome do continente africano, atacando diretamente a globalização.

O primeiro-ministro da Malásia, Mahatir Mohamad, outro adversário da globalização, criticou o FMI ao falar em nome das nações asiáticas.

Em sua opinião, o FMI abandonou sua missão original que consistia em facilitar a recuperação financeira e se converteu em uma ferramenta política.

Mohamad pediu aos países desenvolvidos que baixem o preço da tecnologia informática e de comunicações fornecida a seus vizinhos mais pobres.

Menos de 20% da população das economias em vias de desenvolvimento têm acesso a linhas telefônicas fixas e à Internet, contra 50% nos países desenvolvidos, acrescentou o chefe de Governo malaio.




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