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Presidente da Aciscs minimiza suspeitas no cartão corporativo

Moacir Passador diz ‘não estar preocupado’ com denúncia de usar dinheiro para bancar cruzeiro

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
02/07/2020 | 00:01
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Alvo de suspeitas de uso irregular do cartão corporativo da Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano), o presidente da entidade, Moacir Passador Júnior, declarou não estar preocupado com a situação, indicando não haver irregularidade no caso.

O Diário mostrou ontem que Marcelo Beja, vice-presidente de administração e finanças da entidade, encaminhou mensagens aos associados apontando gastos pessoais de Passador custeados com dinheiro da instituição.

Passador, que preside a associação desde fevereiro de 2019, em sucessão ao advogado Walter Estevam Junior (Republicanos), relatou que pediu ao conselho fiscal, composto por três contadores, relatório completo das despesas com esse cartão de crédito corporativo. O documento deve ficar pronto até o fim da semana. “Posso adiantar, porém, que preocupado eu não estou em nada com isso”, sintetizou o dirigente.

Na avaliação de Beja, consta uso do cartão na Padaria Cepam (no dia 18 de dezembro, no valor de R$ 760,32), em loja de material de construção (no dia 19 de fevereiro, no valor de R$ 177,17) e com o cruzeiro marítimo da MSC (no dia 4 de março, dez parcelas de R$ 472).

Beja alertou, em mensagem aos associados, que todas as despesas da Aciscs precisam ter assinatura do presidente e do vice de finanças. Mas que esses gastos, em débito na conta-corrente da entidade, “passaram por cima do procedimento padrão”. Beja classificou o expediente utilizado por Passador como “atalho”.

O assunto foi pauta de reunião ontem à noite na Aciscs. Associados cobraram explicações de Passador sobre os apontamentos feitos por Marcelo Beja. Houve também sugestão de alguns para que fosse apreciada a deposição de Passador. Nenhuma definição foi tirada, porém. 




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