Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2002, a esperança de vida do brasileiro ao nascer é de 71 anos — 8,5 anos maior que em 1980, quando ela era de 62,5. A variação entre a estimativa dos homens e mulheres é grande: enquanto elas vivem em média 74,9 anos, a população masculina vive cerca de 67,3.
Para o cálculo do fator previdenciário, leva-se em conta quatro variáveis: a alíquota de contribuição, a idade do segurado, o tempo de contribuição à Previdência Social e a expectativa de vida na idade de requerimento do benefício. A relação entre a expectativa de vida e o fator previdenciário é inversa. Ou seja, na medida em que a expectativa de vida sobe, o fator previdenciário decresce.
Pelas estimativas de especialistas, atualmente a pessoa que se aposentar deve receber benefício cerca de 6% menor. Se o indivíduo quiser receber o montante antigo, terá que trabalhar dois anos a mais.
Esses novos números de reajuste estão valendo desde terça, quando o IBGE divulgou seus dados. Segundo o Ministério da Previdência, o decreto 3.048 de maio de 1999, artigo 32, parágrafo 13 prevê que "publicada a tábua de mortalidade, os benefícios previdenciários requeridos a partir dessa data considerarão a nova expectativa de sobrevida".
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