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Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
Caminho à transformação do negócio
Do Diário do Grande ABC
19/11/2019 | 10:59
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O principal erro dos pequenos e médios empreendedores é pensar nos processos apenas da maneira que já existem, ou seja, não desafiam o status quo (no estado das coisas). Tudo começa com diagnóstico: qual é o potencial valor gerado se seu negócio mudar? Quantas mudanças precisam ser feitas para atingir este potencial valor? 

Com isso, uma das ferramentas utilizadas na transformação do seu negócio deve sempre partir de qual valor você gera, e não de como você faz. Entendendo todo o desenvolvimento, para depois partir para a formulação geral.

As empresas não conseguem resolver esses problemas imediatamente sem alterar toda a cadeia, e isso pode abrir maiores oportunidades para o crescimento do negócio. Com as perguntas iniciais respondidas, a empresa está na posição de decidir os objetivos de longo prazo que deseja alcançar, e traçar como irá atingi-los. 

A visão que a liderança cria precisa dar o roadmap (espécie de mapa)para o futuro da operação, que vai motivar toda a organização, independentemente da

O que motiva o líder não necessariamente aguça o gerente, o especialista e o funcionário operacional – pessoas quem fazem a transformação atingir o sucesso. 

Por isso, não leve apenas a sua visão em consideração quando for definir o futuro da sua empresa. Faça a informação chegar em todas as pontas, pois mudança interna parte de um indivíduo, mas não tem resultado se não conseguir engajar os funcionários à proposta.

A gerência define as metas e sua direção, os líderes seniores modelam as mudanças e os funcionários influentes a conduzem, liderando a implementação. Isso faz com que todos se envolvam a curto, médio e longo prazos. 

As organizações que embarcam em transformações operacionais bem-sucedidas têm em comum a participação de todos os colaboradores. Isso exige mudança de mindset (configuração da mente) de toda a corporação, dos diretores aos operadores. Líderes devem ter liberdade para escolher as pessoas que conduzirão a transformação, modificando a cultura em direção à colaboração e longe de cadeias hierárquicas. Este, talvez, seja um dos maiores pontos que separam as empresas tradicionais das startups. 

Como fazer o organograma funcionar a seu favor ao invés de se perder no acúmulo de ineficiência do sistema? A resposta é simples, mas de difícil execução: utilize ao máximo o potencial das suas pessoas, conectando-as e não as amarrando somente a processos já existentes.

Breno Pires é COO (Chief Operating Officer – diretor de operações) da empresa ClubPetro.

Câmaras

Inicialmente gostaria de parabenizar o jornalista Fábio Martins pela reportagem ‘Gastos das câmaras têm média de R$ 65 per capita’ se for retirada São Caetano (Política, dia 8 de julho), na qual é apresentada planilha com relação ao ano de 2018 das sete cidades da região. Com relação a São Caetano, com o absurdo valor de R$ 287,44, superior em 3,8 vezes a média para Câmara inchada de 19 vereadores, com os seus ‘aspones’, e a maior parte deles sem nenhum projeto relevante, quando deveria ter no máximo nove ou 11 como em passado recente, para população atual de 161 mil habitantes. O resultado disso são projetos absurdos, como o de se instalar usina de compostagem de lixo no bairro Fundação, na área da antiga Matarazzo. 

Luiz Carlos Leoni

São Caetano

Trabalho infantil

Considero grande hipocrisia a legislação brasileira que proíbe o trabalho infantil. Principalmente nesta fase em que o País sofre problemas econômicos e figura nas estatísticas como um dos maiores em pessoas desempregadas, chegando a quase 14 milhões de trabalhadores. Faço essa menção para abordar a reportagem de Flávia Kurotori, deste Diário, sobre o trabalho infantil (Setecidades, dia 17). Interessante que inicia mencionando o morador J.G., 16 anos, de Santo André, que trabalha honestamente para ajudar sua família. Será que esse jovem, que já tem idade para votar nos políticos que fazem essas leis injustas, estaria melhor furtando ou roubando celulares? Se envolvido no tráfico de drogas? Antes dessa lei maldita que pune os responsáveis de menores que já trabalham, existiam em inúmeras cidades brasileiras as chamadas ‘guardinhas mirins’, que educavam e encaminhavam as crianças para o aprendizado profissional. 

Arlindo Ligeirinho Ribeiro

Diadema

E agora, Bolsonaro? – 1

Os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, divulgaram os números coletados pelo Inpe sobre o desmatamento na Amazônia, neste ano, até o mês de julho: 9.762 km²! O maior desde 2008. Também o maior salto de um ano para outro dos últimos 22 anos. Porém, é bom lembrar que, em agosto, Bolsonaro chamou de mentiroso o diretor do Inpe, Ricardo Galvão, por ter anunciado os 981 km² de desmatamento na Amazônia, no mês de julho deste ano. Destituído do cargo pelo Planalto, esse renomado cientista, reconhecido mundialmente, respondeu que essa crítica foi atitude pusilânime e covarde do presidente. Ou seja, o presidente, que não aceita críticas ou a verdade sobre os fatos que ocorrem na sua gestão, não somente desrespeitou e ofendeu os cientistas do Inpe como também desmoralizou o nosso País perante a comunidade internacional com relação ao zelo com o meio ambiente. E agora, Bolsonaro? Vai pedir desculpa aos cientistas do Inpe e à Nação?

Paulo Panossian

São Carlos (SP)

E agora, Bolsonaro? – 2

Mais uma mentira de do presidente Bolsonaro vem à tona. Desta vez o ex-secretário-geral da Presidência da República Gustavo Bebianno revelou que o agora ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, havia sido chamado para o cargo antes mesmo do segundo turno da eleição de 2018. Bebianno ainda disse que o responsável por intermediar o convite foi o atual ministro da Economia, Paulo Guedes. Estava tudo armado para que Lula ficasse fora da disputa. A eleição de Bolsonaro foi farsa, armação, complô.

Juvenal Avelino Suzélido

Jundiaí (SP)

Dez meses

Os dez meses de governo de Bolsonaro estão passando despercebidos pela mídia, Congresso, Poder Judiciário e até pela Operação Lava Jato, que ficou sem a sua matéria-prima de funcionamento, os costumeiros assaltos que havia nos cofres públicos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ministérios e demais autarquias. Dez meses de governo Bolsonaro, e os corruptos, em desespero, ficaram sem a chupeta pública, para tristeza e silêncio de parte da mídia omissa e plena aprovação da maioria do povo.

Benone Augusto de Paiva

Capital

Chuvas

As chuvas no Espírito Santo são essenciais, mas de forma irregular, pelo excesso ou pela falta, tem causado transtorno. Excesso na Grande Vitória e em várias outras cidades causa estragos, enquanto há falta em Colatina e Cachoeiro de Itapemirim. São Pedro, para o bem coletivo, precisa equilibrar a intensidade e atender todas as regiões sem causar danos, senão vamos pedir a Jesus para dar um ‘pito’ nele.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

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