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Não é apropriado limitar período de política, diz Kuroda
12/04/2013 | 06:57
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O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse na sexta-feira que não é apropriado definir um intervalo de tempo de dois anos para a política de relaxamento monetário do BoJ. Kuroda também repetiu que o banco central vai fazer tudo o que puder para atingir a meta de estabilidade de preços de 2%.

"As últimas decisões incluem todas as medidas necessárias para atingir a meta de preços de 2% com este horizonte de tempo (de cerca de dois anos). No entanto, não é apropriado dizer que o relaxamento monetário vai durar apenas dois anos", disse Kuroda a líderes empresariais.

Kuroda também reiterou que é uma teoria geral de que a flexibilização monetária tende a enfraquecer a moeda do país. Quanto à condução da política monetária, o BoJ não visa as taxas de câmbio estrangeiras, disse ele.

Kuroda também ressaltou que as expectativas de inflação vem aumentando recentemente, após a decisão - feita em abril - do BoJ de introduzir a flexibilização monetária quantitativa e qualitativa.

Ele acrescentou que o BoJ deve erradicar as expectativas de deflação, definindo um compromisso claro e forte de atingir a meta de preços de 2%.

O presidente do BC também disse que a instituição vai continuar com o relaxamento monetário quantitativo e qualitativo, com o objetivo de alcançar a meta de estabilidade de preços de 2%, pelo tempo que for necessário.

Na última reunião de política monetária, o BoJ decidiu mudar seu regime de política monetária ao alterar o montante de base monetária, em vez de modificar a taxa básica de juros.

O conselho do BoJ se comprometeu a atingir a meta de inflação "o mais cedo possível" em "cerca de dois anos" - prazo que já havia sido defendido por Kuroda.

O banco deve dobrar a base monetária (de 138 trilhões de ienes para 270 trilhões de ienes) e a quantidade de títulos do governo japonês em circulação, conhecidos como JGB, (de 89 trilhões de ienes para 190 ienes), assim como os fundos negociados em bolsa, ou ETF, (de 1,5 trilhão de ienes para 3,5 trilhões de ienes) em dois anos. Além disso, o BoJ disse que deve mais do que dobrar a média da maturidade remanescente dos JGB que a instituição compra (de pouco menos de três anos para cerca de 7 anos). As informações são da Dow Jones e da Market News International.




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