Os cerca de 4.000 metalúrgicos da Scania continuam em greve pelo terceiro dia. A fábrica, pelas contas do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, está deixando de produzir 360 caminhões e 36 ônibus. O objetivo dos trabalhadores é forçar a montadora de veículos pesados a manter a metodologia da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 2012, que gerou benefício individual de R$ 11 mil naquele ano.

Segundo o presidente do sindicato, Rafael Marques, houve mais uma reunião, ontem, com a empresa. “Eles não querem mudar a proposta de maneira alguma”, disse. Conforme explicou, mesmo se a produção subir muito, o valor do benefício não acompanhará o ritmo, com base no novo modelo de cálculo que a Scania quer implementar.

Marques não estima o tempo que a greve pode durar. Mas está tranquilo quanto à manutenção da proposta de aumento real de 2% da montadora, mesmo com a paralisação dos trabalhadores.