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Clubes de investimento se popularizam
Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
24/09/2007 | 07:03
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Com a estabilidade econômica e a gradual redução das taxas de juros, os clubes de investimentos em ações têm crescido na aceitação popular, por conta das vantagens que oferece. Em 2002, havia 473 clubes registrados na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e hoje são quase 2.000.

Um dos benefícios que os clubes oferecem é a possibilidade de ingressar sem grandes recursos no mercado acionário, que tem forte rentabilidade no longo prazo – o índice Bovespa valorizou 118% entre 2004 e o dia 20 deste mês.

Dessa forma, quem pensava que era impossível comprar ações, por exemplo, com um aporte de R$ 100, encontra espaço nesse formato, que possibilita a aplicação cooperada.

Esse atrativo foi o que inspirou o Núcleo dos Jovens Empreendedores da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo), que monta um clube desse tipo.

“Demos entrada há dez dias (no registro) e já temos 80 pessoas cadastrados”, disse o presidente do núcleo, Valter Moura Júnior, que manifesta otimismo. “Em três meses, queremos chegar a R$ 300 mil de capital”, afirmou.

Em outra experiência, o clube Dourados, criado em 2004 por funcionários da Xerox, conta com muitos moradores do Grande ABC. “Eu investia esporadicamente e soube que a Bovespa tinha esse plano para pequenos investidores”, afirma o fundador, Valdir Teixeira, que mora em São Bernardo.

De uma primeira compra de R$ 2.000 em ações, o Dourados já acumula capital de R$ 1 milhão. E o melhor: a cota inicial que era de R$ 1 passou a R$ 5,60, ou seja, valorizou-se cinco vezes.

Na bolsa - Aos poucos, cresce a participação das pessoas físicas na Bolsa. Em 1998, eram apenas 12% e hoje representam 23% do total de investidores.

Conscientizar a população sobre a possibilidade de se participar no mercado de ações é a estratégia adotada pela Bovespa há cinco anos.

Na última semana, o programa Bovespa vai até você esteve na Recap, em Mauá, para palestras sobre o tema. “É um trabalho educacional”, destaca o diretor da Bolsa, Luis Abdal.



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