O salão, que não tem premiação em dinheiro, recebeu inscrições de cerca de 450 obras de 120 artistas (da Europa, Ásia, África e América Latina) divididas nas categorias ilustração, caricatura, pintura, gravura, arte naïf, arte digital, humor gráfico e fotografia (ambas em cores e em preto-e-branco).
Do Brasil, outros artistas também marcaram presença no evento. Em caricatura, Jorge Inácio e Érico Junqueira obtiveram o 2º e o 3º lugares, respectivamente. Ivaldo Cavalcante, Berenice Kauffmann Abud e Angelo Mantovani, em fotografia em cor, conquistaram o 1º e o 2º lugares e a 1ª menção. Thiago Esquivel ficou com a 1ª menção em foto em preto-e-branco.
O brasileiro Ivaldo Cavalcante ganhou o Grande Prêmio Diogenes Taborda e terá uma mostra na fundação ainda este ano com fotografias de meninos de rua do Brasil. Imagens das obras premiadas podem ser vistas no site www.diogenestaborda.com.ar.
Embora Nário tenha se classificado na categoria arte digital, sua obra foi enviada para concorrer na modalidade fotografia em cores. “É um trabalho de interferência no negativo fotográfico feita com água sanitária (a popular Cândida), ponta-seca e pintura. Como na ampliação que enviei não é tão fácil de perceber isso, houve uma mudança de categoria para arte digital. E parece mesmo que ela foi manipulada por computador”, diz.
Projetos – Atualmente Nário se dedica a realizar um ensaio em que o motivo são flores, seja na natureza, em estampas, em tatuagem, etc. “Não vou em busca de motivos referentes a flores para fotografar. Registro o que surge pela minha frente e se enquadra no motivo”, afirma. Segundo ele, esse desenvolvimento de uma produção artística funciona como uma fuga de sua função de fotojornalista, marcado pela correria do dia-a-dia.
A inspiração para a elaboração do ensaio foi a primavera. “Até agora, captei cerca de 70 imagens, entre as quais devo selecionar umas 40 para fazer uma exposição nesta mesma estação do ano, em 2005. Primeiro devo buscar patrocínio para concretizar a mostra”, diz.
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