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Duas cidades do Grande ABC exigem o passaporte da vacina

S.Bernardo solicita comprovante em eventos com 500 pessoas; em Diadema documento é obrigatório em estabelecimentos

Anderson Fattori
28/01/2022 | 08:18
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tony winston/ministério da saúde


São Bernardo e Diadema são as únicas cidades do Grande ABC que exigem o comprovante de vacinação para conceder acesso ao público em estabelecimentos que promovem algum tipo de aglomeração. As regras das cidades, no entanto, são distintas. Em São Bernardo o passaporte da vacina é solicitado apenas em eventos com mais de 500 pessoas. Já em Diadema o documento é exigido em academias, shoppings, clubes sociais, bares, restaurantes, cinemas, entre outros.

De acordo com a Prefeitura de São Bernardo, o passaporte da vacina já está em vigor na cidade. “O comprovante de imunização contra a Covid-19, com pelo menos uma dose, é necessário para a entrada em todos os eventos com público superior a 500 pessoas. A fiscalização é feita pela GCM (Guarda Civil Municipal), com apoio das equipes de vigilância sanitária. O documento pode ser apresentado por aplicativo de celular, chamado E-saúde, ou em formato físico”, explicou o Paço são-bernardense.

Em Diadema a exigência passou a valer ontem, por meio de decreto. De acordo com o documento, estão incluídos na obrigatoriedade estabelecimentos como academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento e de condicionamento físico, clubes sociais, estádios, ginásios esportivos, cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil, atividades de entretenimento, boates, casas de espetáculos, festas, eventos e apresentações em geral, conferências, convenções e feiras comerciais, bares, lanchonetes, restaurantes, refeitórios e serviços de alimentação, para a acomodação de clientes sentados nas áreas internas ou protegidas por cobertura de qualquer natureza, serviços de embelezamento, estética e congêneres, shopping centers e centros comerciais, serviços de transporte de passageiros por taxímetro ou aplicativo, estabelecimentos de hospedagem e acomodação de qualquer espécie, drive-in, locações de imóveis por temporada e os serviços contratados por aplicativo. O passaporte também é obrigatório para prédios públicos, excluindo aqueles que prestem serviços relacionados à saúde.

De acordo com a Prefeitura, a comprovação da situação vacinal pode acontecer por meio físico ou digital (disponíveis nas plataformas VaciVida e CoConecte SUS), e deve ser apresentado junto a um documento de identidade com foto. Em caso de descumprimento do decreto, haverá aplicação de multas, além de medidas como interdição e fechamento pela vigilância sanitária ou autoridade policial como a GCM.

]OUTRAS CIDADES

Santo André descartou adotar o passaporte da vacina. “A Prefeitura avalia que, de maneira geral, os munícipes estão muito conscientes da importância de tomar a vacina contra a Covid-19. Por isso, a administração avalia que não há necessidade de exigir passaporte da vacina ou adotar medidas punitivas para quem não se imunizar”, disse o Paço, em nota.

São Caetano explicou que solicitava o comprovante vacinal apenas para os participantes do PEC (Programa Esportivo Comunitário) em razão do contato físico, mas as atividades estão suspensas.

Ribeirão Pires descartou impor a exigência e Rio Grande da Serra disse que está discutindo internamente o assunto. A Prefeitura de Mauá não retornou o contato do Diário. 




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