Farah foi detido pela Polícia mineira na tarde desta segunda-feira e se recusava a falar. Mas as autoridades já dispunham de diversas provas do envolvimento do empresário no crime, entre elas o depoimento de um boy dos postos West que confessou que vigiava os hábitos de Santos a pedido do patrão.
O empresário confessou então que pilotava a moto usada na emboscada que vitimou o promotor. O autor dos disparos teria sido o policial militar Edson Nogueira Souza, segundo relatou Farah. O PM está preso.
Lins do Rego investigava a existência de uma máfia de adulteração de combustíveis em Minas Gerais, e o posto de Farah estava incluído neste processo. Durante a interdição de um dos cinco postos da rede West, em setembro passado, o promotor teria sido ameaçado por Farah em uma discussão.
Nesta segunda-feira, a polícia apreendeu uma pistola que pode ter sido usada no assassinato. A pistola seria do mesmo calibre da arma usada para matar o promotor há dez dias, na zona Sul de Belo Horizonte. A arma foi encaminhada para exame de balística.
Desistência- O advogado Marcelo Ferreira, que representava o empresário Luciano Farah no processo que apura as responsabilidades pelo assassinato do promotor Francisco José Lins do Rego Santos, renunciou na tarde desta segunda-feira ao caso.
A família tentou contratar quatro advogados, mas nenhum deles quis assumir o caso.
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