O serviço de van escolar é uma boa saída para pais que por motivos diversos não podem levar e buscar os filhos na escola. Ao contratar o serviço, porém, é bom tomar algumas precauções. É fundamental, por exemplo, verificar se o veículo foi inspecionado pelos órgãos competentes e se tem o selo obrigatório para funcionamento.

Um dos problemas frequentes é quanto ao pagamento referente aos meses de férias e dos dias em que o filho falta porque adoeceu. "Via de regra, é cobrado nesses períodos, por isso é bom especificar tudo no contrato", explica Valéria Cunha, técnica de defesa do consumidor do Procon de São Paulo. Dentro do veículo, os pais devem verificar se há cinto de segurança para cada um dos passageiros e se as janelas têm abertura limitada – no máximo 10 cm de acordo com as normas.

Em Santo André, 389 veículos estão autorizados para funcionar. Cabe à EPT (Empresa de Transporte Público) e à Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) vistoriar os mesmos. De acordo com a Prefeitura, a EPT faz quatro visitas diárias de fiscalização às escolas para observar, por exemplo, a existência de tacógrafo (limita a velocidade). Em São Bernardo, o órgão municipal CRT (Centro de Reflexão de Trânsito) e a Ciretran vistoriam e fiscalizam os veículos. São 700 cadastrados, de acordo com a administração municipal.