Fim da linha para o técnico Pintado à frente do São Caetano. O clube deve oficializar hoje a rescisão contratual do treinador, que viu sua permanência ficar insustentável após o melancólico rebaixamento à Série A-2 do Campeonato Paulista, confirmado na semana passada. No clube desde a disputa do Estadual de 2018, ele tinha vínculo até o fim da temporada 2020.

Pintado se reuniu ontem à tarde com a diretoria e ficou acertado que não vai continuar no Azulão. Ele confirmou a informação ao Diário. Por questões burocráticas, que podem, inclusive, envolver o pagamento da multa contratual, o clube ainda não oficializou sua saída, o que deve ser feito hoje, quando já existe até a expectativa de anúncio do substituto.

Esta foi a terceira passagem de Pintado pelo São Caetano – as outras foram nas temporadas 2008 e 2013. Ele assumiu o comando no meio do Paulistão de 2018 em substituição a Luís Carlos Martins e não só tirou a equipe do rebaixamento como a levou às quartas de final, sendo eliminada pelo São Paulo, no Morumbi, em jogo marcado por falha do goleiro Paes, hoje no Água Santa.

Mesmo com propostas de times das séries A e B do Brasileiro, Pintado aceitou permanecer no São Caetano, mas exigiu contrato até o fim de 2020. Dirigiu o Azulão na modesta campanha na Copa Paulista e agora não conseguiu evitar o rebaixamento do clube à Série A-2 do Paulista, conquistando apenas oito pontos – uma vitória, cinco empates e seis derrotas –, mesmo com elenco recheado de atletas experientes.

A diretoria do Azulão tem pressa para encontrar um substituto, já que o time se reapresentou e iniciou normalmente os trabalhos com foco na estreia da Série D do Campeonato Brasileiro, o que deve acontecer no dia 4 de maio, diante do Caxias, no Rio Grande do Sul.

Além do treinador, o São Caetano também deve ir ao mercado para substituir jogadores cujos contratos vencem em abril e que não devem permanecer, casos do lateral-esquerdo Capa, do meia Vitinho e dos atacantes Minho, Bruno Mezenga e Rafael Marques.