O elenco é outro, o técnico é outro, mas a história é a mesma. Assim como em 2017, depois de ganhar do Corinthians o Santo André caiu de produção no Paulista. Ontem, contra a Ferroviária, em Araraquara, o time teve a pior atuação do ano e foi derrotado por 2 a 1, com direito a festival de falhas.

O resultado breca o bom momento do Ramalhão, que não perdia desde a estreia. Com sete pontos, é o terceiro no Grupo B, dois atrás da Ponte Preta, e a três do Linense, primeiro time na zona de rebaixamento e que completa a rodada hoje, contra o Palmeiras, no Allianz Parque.
A proposta de transição em velocidade desta vez não funcionou. Sem Walterson, suspenso, Hugo Cabral não conseguiu dar volume ofensivo ao time.

Para piorar, as falhas comprometeram. No primeiro gol da Ferroviária, aos 18, Moacir cabeceou sozinho na área.

Aos 31, Lincom também fez de cabeça e reacendeu a esperança, mas em outro erro de posicionamento da zaga, aos 37, os anfitriões voltaram a ficar à frente em chute de Hygor.

Para o segundo tempo, Sérgio Soares voltou a improvisar Dudu Vieira na lateral direta, mas desta vez não deu certo. Sem criatividade, apático e enfrentando adversário que se fechou, o time não teve nenhum bom momento para empatar a partida e amargou a derrota.

O técnico Sérgio Soares lamentou, sobretudo, o rendimento no início da partida. “No primeiro tempo erramos muitos passes, foi jogo aberto, com chances lá e cá. Tínhamos de cadenciar mais o jogo, ter transição defensiva mais rápida para fechar os espaços. Não aproveitamos o fato de o Moacir pouco se preocupar com a marcação. No segundo tempo melhorou um pouco com a entrada do Aloísio, mas a Ferroviária se fechou, trabalhamos melhor a bola, mas não deu. Foi um jogo em que pecamos pela primeira etapa”, avaliou.