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Sapo crucificado causa repúdio do Vaticano
Das Agências
30/08/2008 | 07:07
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O Museion, espaço de exposições na cidade de Bolzano, Itália, desafiou o papa Bento 16 e se recusou a remover uma escultura de arte contemporânea que mostra um sapo verde crucificado, segurando nas mãos uma caneca de cerveja e um ovo. O Vaticano considerou a peça uma blasfêmia.

A maioria dos membros do conselho do museu decidiu que o sapo é uma obra de arte e continuará na exposição. Chamada de Zuerst die Fuesse (primeiro os pés), a obra é de autoria do artista alemão Martin Kippenberger, morto em 1997, e já foi foi exposta na Tate Modern e na Galeria Saatchi, em Londres, e na Bienal de Veneza. Retrospectivas da obra do artista estão programadas para Los Angeles e Nova York. Autoridades do museu localizado na região ao norte de Alto Ádige disseram que o artista considerava a peça uma ilustração do medo sentido pelos seres humanos. Em carta, o Vaticano disse que a obra "fere os sentimentos religiosos de muitas pessoas que vêem na cruz o símbolo do amor divino."




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