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Esclerite
Por Leo Kahn
22/09/2017 | 07:00
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 A esclerótica, de natureza conjuntiva, é a parte externa do globo ocular, formada por tecido fibroso e denso de colágeno. Possui uma abertura anterior onde se encaixa a córnea e uma posterior por onde passa o nervo ótico.

Anatomicamente é dividida em três partes: a episclera, mais externa e muito vascularizada; o estoma escleral, formado principalmente por fibras de colágeno; e a mais interna, a lâmina fusca, que contém melanócitos.

A esclerite é a mais grave das inflamações que ocorrem ao longo de toda a espessura da esclera, extremamente dolorida, que pode afetar gravemente a visão.

Ocorre em cerca de 0,1% dos casos em oftalmologia de urgência, com maior incidência no sexo feminino entre a terceira e quinta década de vida, sendo que um terço dos casos atinge ambos os olhos.

 

Fatores de risco:
Hanseníase.
Artrite reumatoide.
Lúpus eritematoso sistêmico.
Tuberculose.
Gota.
Sífilis.
Granulomatose de Wegener.
Policondrite recidivante.
Poliartrite nodosa.
Espondilite anquilosante.
Síndrome de Churg-Strauss.

 

Sinais e sintomas:
Dor intensa.
Vermelhidão ocorre em parte ou em todo o olho.
Irritação com aumento do lacrimejamento.
Inchaço no olho.
Alteração de branco para tons amarelados no olho.
Aparecimento de um nódulo doloroso.
Redução do apetite.
Sensibilidade à luz intensa.
Diminuição da visão.
Perfuração do globo ocular.
Perda da visão.

O diagnóstico é realizado pela história, exame físico dos olhos, auxiliado pelo exame de lâmpada de fenda. Às vezes a área da inflamação está na parte posterior do olho, sendo necessários ultrassom ou tomografia computadorizada para confirmar o diagnóstico.

Saiba mais:
Pode acometer diferentes regiões da esclera.
A esclerite anterior representa 90% dos casos.
A posterior é de difícil diagnóstico.
Ambas as formas da doença podem atingir pessoas de todas as idades.
O controle das doenças que podem ter causado a patologia é essencial.
Favorecer a cicatrização do olho evita o reaparecimento.
Pode também ser classificada como difusa (acometendo toda a esclera) ou localizada (quando acomete apenas uma região específica dessa estrutura).
São comuns as queixas com visão levemente embaçada e sensação de ardência.
Também se desenvolvem após complicações de cirurgias oculares, presença de corpos estranhos no olho, traumas e fungos.
Quando não tratada adequadamente pode causar descolamento de retina, edema no nervo óptico, uveíte, perda de visão por perfuração, glaucoma e alterações corneanas
Cerca de metade dos casos de esclerite é de causa desconhecida.
A cura ocorre principalmente se o tratamento for iniciado logo no início da doença.

Procure um médico oftalmologista.  




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