As eleições para o comando do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André tiveram início ontem em clima de tranquilidade. O pleito acontece até amanhã e de certa forma contrasta com o cenário do ano passado, quando a tentativa de escolha dos novos representantes foi suspensa pela Justiça.

Para o administrador judicial Marco Antonio Parisi Lauria, que está no comando da entidade, o sistema adotado foi eficiente. “Estamos trabalhando com oito urnas fixas e 17 itinerantes e tudo isso foi definido pela comissão eleitoral. Tivemos uma presença bastante razoável neste primeiro dia (ontem) e esperamos que a adesão do servidor aumente até a conclusão do processo”, definiu.

A futura direção comandará o Sindserv até 2020 e cerca de 6.000 servidores podem votar. Caso a nova diretoria não seja eleita no primeiro turno, nova votação deve ocorrer nos dias 28, 29 e 30 de setembro e se ainda for necessário, uma terceira sessão pode acontecer.

Para Carlos Pavan (PT), que foi presidente do Sindserv e se envolveu em confusão no ano passado, é difícil projetar o resultado das eleições. “Temos um fator novo que são as redes sociais. Com mais pessoas envolvidas e discutindo o processo, fica difícil fazer uma leitura sobre qual será o resultado”, ponderou.

Já o candidato Roberto da Silva mostrou otimismo. “Nossa chapa cresceu muito, renovou as pessoas e foi a única que fez isso. Todas as outras fazem parte da estrutura atual, que está muito mal avaliada”, pontuou.

Por sua vez, o postulante Douglas Garcia criticou o uso de estruturas de partidos políticos na disputa. “Quem tem apoio dos partidos sai na frente. São necessários 25 mesários por dia, sem contar alimentação, hospedagem, gasolina, material gráfico e camisetas. A disputa fica entre as duas chapas da antiga diretoria”, lamentou.

O candidato Durval Silva (PDT) ratificou a tranquilidade do primeiro dia.