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Testes de sobrevivência

o ano que vem ao menos quatro dos seis ex-prefeitos (petista Luiz Marinho, de São Bernardo, foi o único reeleito em 2012), que deixaram os Paços no di

Do Diário do Grande ABC
18/04/2013 | 00:00
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No ano que vem ao menos quatro dos seis ex-prefeitos (petista Luiz Marinho, de São Bernardo, foi o único reeleito em 2012), que deixaram os Paços no dia 31 de dezembro, devem participar da eleição, provavelmente concorrendo às 94 vagas da Assembleia Legislativa. Aidan Ravin (PTB), de Santo André, não conseguiu aprovação do eleitorado para segundo mandato. Está na lista do PTB para disputa a deputado estadual. Pesa contra os baixos índices de aceitação de sua administração. José Auricchio Júnior (PTB), de São Caetano, teve ótima média de aprovação popular durante sete anos e meio, mas nos últimos seis meses, que coincidiram com o período eleitoral, não sustentou os bons índices e, paralelamente, viu sua indicada à sucessão sucumbir. Há quem diga que permanecerá como secretário estadual de Esporte, mas não está descartada candidatura ao Parlamento Paulista. Mário Reali (PT), de Diadema, quer voltar à Assembleia. Também não conseguiu a reeleição a prefeito. Adler Kiko Teixeira (PSDB), de Rio Grande da Serra, poderia estar em melhor situação, mas não está. Terminou o governo com mais de 80% de popularidade e fez Gabriel Maranhão (PSDB) sucessor. O eleitorado reduzido da cidade, porém, não é suficiente para elegê-lo deputado. Cada um com seus potenciais e com seus pontos fracos, serão testes de sobrevivência.

Castas

Os próprios vereadores de São Caetano criaram uma divisão de classes entre os 19 integrantes da Casa. O bloco que saiu privilegiado na Comissão Mista - Pio Mielo (PT), Eder Xavier (PCdoB), Chico Bento (PP), Severino Neto (PSB) e Beto Vidoski (PSDB) - são intitulados ‘rebeldes'. Os quatro petebistas - Jorge Salgado, Flavio Rstom, Paulo Bottura e Gérsio Sartori - mais Fábio Palacio (PR), Edson Parra (PHS) e Aparecido Inácio da Silva, o Cidão do Sindicato (PDT), são denominados ‘grupo do PTB'. O presidente do Legislativo, Sidnei Bezerra da Silva, o Sidão (PSB), é independente e tende aos rebeldes. O restante - Fábio Soares e Magali Selva Pinto, do PSD, Marcel Munhoz e Carlos Humberto Seraphim, do PPS, Roberto do Proerd e José Roberto Xavier, do PMDB - são classificados como ‘baixo clero'. Esse epíteto tem incomodado os vereadores. Xavier, por exemplo, levantou a voz em reunião nas últimas sessões para protestar e dizer que não concorda com o rótulo.

Pressão

Por iniciativa da deputada Ana do Carmo (PT-São Bernardo), a Assembleia Legislativa realiza hoje audiência pública, às 14h, para debater projeto de lei 442/07, que previa presença de psicólogos e assistentes sociais no ensino estadual, mas foi vetado pelo Palácio dos Bandeirantes. A petista tem apoio de entidades como Sindicato dos Psicólogos de São Paulo, Conselho Regional de Psicologia, Apeoesp, entre outras, e pretende formatar nova proposta de lei a ser apresentada ainda neste ano.




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