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Santos sai atrás da Ponte Preta e terá de reagir no Pacaembu

Revés em Campinas faz com que o Peixe tenha de vencer volta por dois gols para evitar pênaltis

Anderson Fattori
do Diário do Grande ABC
02/04/2017 | 07:00
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 Dos males, o menor. Assim pode ser visto pelos santistas a derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, ontem, no Moisés Lucarelli, em Campinas, no primeiro jogo das quartas de final do Campeonato Paulista. Improdutivo, o Peixe se safou de tomar mais gols e agora confia no apoio do seu torcedor para reverter a vantagem na volta, dia 10, uma segunda-feira, no Pacaembu, em São Paulo. Para não depender dos pênaltis precisa vencer por dois gols de diferença.

A Ponte Preta fez questão de jogar em Campinas – recusou oferta financeira do Santos para que os dois jogos fossem no Pacaembu – porque sabe da força que tem em seu estádio. E a Macaca aproveitou a atmosfera favorável para empurrar o Santos para seu campo defensivo e dominar todas as ações.

Depois de desperdiças pelo menos duas boas chances, a Ponte Preta abriu o placar, aos 21, com William Pottker, que aproveitou desatenção da defesa santista e apareceu livre, quase na pequena área, para fuzilar.

Nem com o gol o Santos reagiu. Lucas Limas, outra vez, teve atuação abaixo da média, assim como Vitor Bueno. Os melhores lances aconteciam no contra-ataque, explorando as investidas da Ponte Preta.

O panorama começou a mudar depois dos 30 minutos. O Santos usou as laterais para assustar a Ponte Preta e por muito pouco não empatou, quando a zaga tentou cortar cruzamento e a bola surpreendeu Aranha, passando raspando a trave.

No segundo tempo a Macaca teve postura mais cautelosa, provavelmente satisfeita com a vitória parcial. O Santos não mostrava qualidade na saída de bola e isso comprometia todas as ações ofensivas. Dorival Júnior tentou de tudo, colocou Rafael Longuine e Copete, abriu mão de Renato, para tentar melhorar a transição entre defesa e ataque, mas não funcionou.

A Ponte Preta é que esteve mais perto do gol. Aos 18, Renato Cajá, que fez sua reestreia, mandou na cabeça de Pottker. Vanderlei espalmou na primeira e mostrou coragem ao se jogar na bola e, com o rosto, impedir o segundo gol da Macaca.

Para David Braz, o gramado do Moisés Lucarelli prejudicou o Peixe. “Tivemos dificuldades com o campo. É diferente, tinham alguns buracos, o nosso é mais retinho. A gente estava com dificuldade para virar as jogadas”, explicou o zagueiro.




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