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Demanda Do Diário do Grande ABC
Com o aumento da demanda, atrelado à crise econômica do País, pacientes são obrigados a enfrentar superlotação das unidades de Saúde públicas.
Após sua tia sofrer AVC (Acidente Vascular Cerebral) na terça-feira, a dona de casa Andrea da Costa Almeida, 45 anos, sentiu na pele as dificuldades para conseguir atendimento em unidades de Saúde de Mauá. A moradora foi obrigada a recorrer à Prefeitura para conseguir realizar exames. “Ela ficou três dias na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Assis até conseguir uma transferência para fazer uma tomografia. Isso porque ela teve um AVC.”
No caso da gerente de vendas Caroline de Assis Ferreira, 20, a insatisfação com o sistema veio durante consulta de emergência no PS (Pronto Socorro) Central de São Bernardo. “Estou há um mês com dor e descobri hoje (sexta-feira) que estou com uma pedra na vesícula, que necessita cirurgia. Mas o médico disse que, como a demanda é alta, só em casos de extrema urgência eles fazem, portanto, vou esperar de um a dois anos.”
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