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Barça e Manchester definem título da Liga em clima de Copa
Marco Borba
do Diário do Grande ABC
28/05/2011 | 07:04
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Enfim, chegou o dia. A decisão de hoje (15h30 de Brasília) da Liga dos Campeões, entre Barcelona e Manchester United, no Estádio de Wembley, em Londres, coloca frente a frente escolas diferentes do futebol europeu. De um lado, a força e o jogo aéreo típicos dos ingleses; do outro, o toque, a técnica mais apurada e a cadência dos espanhóis, que mais se aproximam do futebol sul-americano.

Cenário pronto para a festa, a expectativa recai sobre o que os protagonistas podem aprontar ao longo dos 90 minutos.

O Barcelona é visto como favorito por contar com nada menos do que Messi, o melhor do mundo, que com seu talento levou o clube à decisão.

Do lado oposto, a confiança está voltada para a boa fase do brasileiro Anderson e no atacante Rooney, que nos últimos dias enfrentou críticas por causa da queda de rendimento.

Ontem, o zagueiro do Manchester Rio Ferdinand defendeu o colega. "Podemos sempre contar com Rooney. As pessoas falam em ser decisivo. Ele fez nesta temporada um dos gols mais bonitos que já vi (no Old Trafford, de bicicleta, contra o Manchester City). Pode mostrar seu valor independentemente de ter jogado mal a Copa (da África) ou do que vai acontecer amanhã (hoje)."

O clima também ferve no clube por causa do caso extraconjugal do meia Giggs, que dominou o noticiário internacional durante a semana.

Caso marque um gol na decisão, Messi pode se igualar a Van Nistelrooy como artilheiro da fase moderna do torneio, com 12. Para ser artilheiro absoluto de todos os tempos tem de fazer três para alcançar o brasileiro José Altafini, que fez 14 com o Milan em 1963, quando a competição tinha o nome de Copa da Europa.

 

Estilo ofensivo espanhol tem dedo de Pepe

O estilo ofensivo do Barcelona tem um toque brasileiro. Para Pepe, ídolo histórico do Santos, o técnico Josep Guardiola usou alguns dos conhecimentos passados por ele para montar a atual equipe.

Os dois trabalharam juntos entre 2003 e 2005. Nesse período, Pepe foi técnico de Guardiola no time do Al-Ahli, do Catar. A amizade se mostraria essencial para o futuro do espanhol como treinador.

Segundo Pepe, na ocasião o então volante perguntava sobre o Santos dos anos 1960 e como um time tão técnico, com Pelé e Clodoaldo, não se comprometia defensivamente.

 "Logo percebi que ele poderia ser um grande treinador, tinha inteligência e era muito observador. Ele sempre gostou de ver equipes ofensivas em campo", revelou Pepe.




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