Adotar políticas de consumo sustentável e estabelecer critérios socioambientais na concessão de crédito são as novas ações a serem adotados pelos bancos, segundo avaliação feita pelo Idec. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor elencou oito instituições brasileiras de acordo com projetos direcionados à preservação ambiental do planeta.

Em uma escala de zero a cinco – dividida em conceitos de péssimo, ruim, regular, bom e excelente –, o vencedor da avaliação foi o ABN AMRO Real, que obteve nota 3,5, no limite entre as classificações regular e bom. Os bancos Bradesco e Itaú obtiveram a mesma colocação. Do outro lado do ranking, está o Santander, com média 1 e conceito péssimo.  Para o assessor técnico do Idec, Marcos Pó, os bancos com notas ruins não praticam consumo sustentável nem em suas agências, que não contam com coleta seletiva de lixo, por exemplo, ou possuem apenas algum tipo de ação de ecoeficiência, como tentativas de redução do consumo de água, energia, papel ou plástico junto aos funcionários.

“O resultado foi muito decepcionante para nós. Os últimos colocados declararam não ter nenhum projeto nesta área. Isso reflete na avaliação geral do consumidor.”.

O cenário pode ser modificado com lição de casa de fácil execução. “Uma idéia é confeccionar talões de cheque com papel reciclado ou incentivar os clientes a recolherem pilhas e baterias em estações espalhadas pelas agências em campanhas permanentes de conscientização. Isso caracteriza uma política de responsabilidade”, completa Pó.