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Secretário vistoria obras com atraso na entrega em Sto.André

UPA Central fica pronta em abril e Centro de Reabilitação, até agosto

Por Leonardo Santos
Especial para o Diário
27/02/2016 | 07:00
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Leonardo Santos/Especial para o Diário


As obras do CER (Centro Especializado em Reabilitação), no bairro Campestre, em Santo André, e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas, no Centro, receberam ontem de manhã a vistoria do secretário de Saúde do município, Homero Nepomucemo Duarte. A equipe do Diário acompanhou a visita e o andamento das construções, ambas com prazo de entrega atrasado.

Com obras iniciadas em outubro de 2014, a UPA deveria ter sido finalizada em janeiro, mas será entregue somente em abril. O local está praticamente pronto, aguardando apenas a instalação de equipamentos e móveis. Os novos serviços prometidos são sala de raio X e nove leitos de observação. As queixas dos pacientes serão classificadas com cores de acordo com a urgência de cada caso.

O secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos da cidade, Carlos Donisete Sanches, culpa a empreiteira anterior, a Provence Construtora, pelo atraso. “Tivemos problemas com a empresa que ganhou a licitação, então, remanejamos recursos para concluir a reforma e tudo está se resolvendo”, declara. A conclusão ficou a cargo da Ponto Forte Construtora e Empreendimentos.

Os R$ 8 milhões investidos não conseguiram fazer com que o CER fosse entregue ontem, data inicial prevista, como informa a placa do governo federal instalada ao lado da obra, iniciada em fevereiro de 2015 pela Faconstru Construção Ltda. Com área de 2.000 m², a unidade, que terá três andares, atenderá casos de deficiências física, auditiva, visual e intelectual, além de contar com oficina ortopédica de órteses, próteses e coletes e disponibilização de cadeiras de rodas, bengalas e andadores.

Uma das grandes promessas do CER são as salas de AVD (Atividade de Vida Diária), que simulam uma residência e incentivam pessoas com deficiência a criarem idependência praticando atividades domésticas. “Vamos potencializar os serviços de atendimento que já temos e, com as salas de AVD, auxiliar na autonomia dos pacientes”, comenta a responsável pela área técnica da pessoa com deficiência da Secretaria de Saúde, Maria Cristina Rozzi.

Para o secretário de Saúde, o porte da obra justifica o atraso. “São 2.000 m². É uma grande construção e sempre há imprevistos”, relata. “A instalação dos equipamentos e móveis deve ocorrer em junho e entregaremos o CER entre julho e agosto”, promete.




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