Os flocos de neve são formados por cristais de gelo muito pequenos que, quando observados ao microscópio, se apresentam sempre com formatos únicos. Este aspecto é semelhante às impressões digitais, onde são sempre diferentes de pessoa para pessoa. 

Os cristais de gelo nascem nas nuvens e, ao caírem, passam por umidades e temperaturas variadas, fazendo com que cada um não seja do mesmo tamanho e desenho do outro. As formas são infinitas, mas, geralmente, possuem seis ramos (dando origem a flocos com seis pontas distintas). Essas características refletem a estrutura atômica do gelo.

No centro de cada cristal há um núcleo que pode ser uma micropartícula sólida (mineral, sujeira, rocha, micrometeorito, etc) a partir do qual o cristal se forma e depois cresce.

CARACTERÍSTICAS - A neve conta com cristais de gelo de formato hexagonais (semelhante a estrelas de seis pontas) e, quando dois ou mais cristais se juntam, o ar fica aprisionado entre suas pontas. Por isso, um floco pode ser apertado com os dedos ou com a mão, fazendo com que o ar escape. Isto explica por que a neve recém-caída é extremamente fofa. 

Com coloração muito branca no seu nascimento, ela passa a ficar ligeiramente amarelada com o tempo. Esse elemento derrete, normalmente, a 0°C. Porém, no interior da Antártica (no Sul do planeta Terra), existe neve que esta a -60°C (60 graus negativos) e não derrete até chegar à costa e formar icebergs (grandes pedaços de gelo, que muitas vezes parecem rochas).

É comum encontrar esse fenômeno natural em regiões próximas dos polos Norte e Sul. Na Antártica, por exemplo, há neve que não derrete (e já virou gelo) há mais de 1 milhão de anos.

CURIOSIDADES: Em locais de montanhas mais altas, como na Cordilheira dos Andes e o Himalaia, há neve até no verão. Ou seja, mesmo com sol e dias mais quentes, os topos dos montes ficam cheios de cristais;