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Netuno atento ao estilo Audax

Audax, terceiro colocado na classificação,
promete dificultar para a equipe de Diadema

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
20/02/2016 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC:


O Água Santa tem, às 21h, no Estádio José Liberatti, em Osasco, um desafio diferente pela quinta rodada do Paulistão. Conhecido pela maneira peculiar de jogo, assemelhada à do Barcelona, o Audax, terceiro melhor colocado na classificação geral, promete ser páreo duro para a equipe de Diadema, que ocupa a sexta posição entre os 20 clubes e a vice-liderança do Grupo D, com sete pontos. De quebra, o Netuno pode abrir mais diferença das equipes que ocupam a zona de rebaixamento – hoje, a margem é de três pontos.

“Eles tocam muito bem a bola, gostam de ter a posse, mas treinamos tendo isso em vista, sabendo que vamos ter essa dificuldade. Vamos tentar explorar os contra-ataques, já que eles vêm para cima. Montamos uma estratégia para buscar os três pontos”, afirmou o meia Francisco Alex, revelando como jogará o Netuno.

“Sabemos que não adianta querer marcar pressão, porque quem gosta da bola gosta desse tipo de jogo para criar mais espaços no campo adversário. É esperar a equipe deles e explorar os contra-ataques, que são o forte do nosso time. Vamos ter bastante esse tipo de jogada”, destacou o jogador.

Dessa forma, o Netuno deve ter alterações em relação à equipe ofensiva que atuou na goleada por 4 a 1 diante do Capivariano. O lateral-esquerdo Guina deve dar lugar a Bruno Ré, que cumpriu suspensão automática na última partida por ter sido expulso contra o XV, em Piracicaba.

No meio, a tendência é que o técnico Márcio Ribeiro entre com três volantes – André Rocha, Sergio Manoel e Russo – e tenha somente um armador na equipe, o meia Guaru. Na frente, continuam Francisco Alex e Everaldo, que foi eleito o craque da quarta rodada do Paulistão após marcar dois gols e dar uma assistência contra o Capivariano, no Inamar.

Osasquenses atuam como o Barcelona

Uma filosofia de jogo imutável independentemente do adversário. Poderia ser o Barcelona, mas é o Audax, de Osasco. Neste Paulistão, a equipe já pegou pequenos e grandes, como o Corinthians, e não se intimidou – trocou passes e não deu chutões, a não ser em situações de extrema necessidade. Em outras palavras, o mesmo pensamento do técnico espanhol Pep Guardiola, mas desenvolvido no Brasil por Fernando Diniz.

“É uma filosofia diferente do Fernando Diniz. Uns criticam, outros gostam”, disse o meia Francisco Alex, do Água Santa.

Diniz afirmou, em entrevistas, que não copiou o estilo de Guardiola, apenas desenvolveu seu conceito de posse de bola enquanto treinava o Votoraty, de Votorantim, no Interior. Segundo o técnico, futebol precisa ser jogado no chão, e é por isso que seus comandados dificilmente se precipitam e devolvem a bola ao adversário.

Nem mesmo as derrotas fizeram Diniz mudar seu estilo. Em campeonatos anteriores, ele já foi goleado por grandes, mas insistiu em ter a bola. O objetivo é evitar que o adversário a tenha, e, assim, oferecer menos oportunidades ofensivas.

Tática à parte, o momento do Audax é bom no Paulistão. Com três vitórias e uma derrota, a equipe conta com um dos artilheiros da competição, o atacante Ytalo, e dá trabalho, principalmente quando joga em casa.




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