Edílson de Paula (PT), secretário de Governo da gestão do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), acredita que o petista “tem condições” para superar a crise interna enfrentada pela sigla na eleição de 2016, quando o partido tentará mais um mandato à frente da Prefeitura mauaense. Braço-direito do chefe do Executivo, Edílson afirmou que, no pleito do ano que vem, a população “saberá reconhecer” as ações promovidas durante as gestões do PT em Mauá.

“O Donisete tem coisas concretas para mostrar. Há projetos que ele vai conseguir entregar e dizer: ‘Olha, me comprometi e fiz’. Tem coisas também que ele está deixando bem engatilhado (para o próximo mandato). Isso tem uma diferença muito grande, porque na hora que o munícipe for votar, ele pensa: ‘Vou apostar num novo ou escolher um político e aí?’ Esse vai ser o tom da campanha do ano que vem”, revelou o secretário.

O petista cita o conturbado período em que a cidade foi governada por dois prefeitos, entre 2005 e 2008, quando, segundo Edílson, a administração congelou os investimentos. “Foi um prejuízo muito grande porque foi justamente no período em que o País estava num momento bom para conquistar recursos externos, a economia estava bem, aquecida. mas a cidade ficou parada”, avaliou o petista, que apresentou projetos da gestão Donisete que totalizam R$ 600 milhões até 2015.

Vitorioso no primeiro turno da eleição de 2004, o então candidato do PT ao Paço, Márcio Chaves (hoje no PSD), teve a candidatura impugnada às vésperas do segundo turno, acusado de ter a campanha beneficiada pela polêmica exposição Túnel do Tempo. Presidente da Câmara à época, Diniz Lopes (ex-PR, hoje sem partido) assumiu o governo interinamente, até que a Justiça Eleitoral empossou, já no fim do primeiro ano da gestão, o ex-prefeito Leonel Damo (PMDB), que havia ficado em segundo lugar na disputa.

Edílson reconhece que o desempenho do PT em Mauá na eleição de 2014 – o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) foi mais votado que a presidente Dilma Rousseff (PT) – “tem que ser observado”, mas prega tranquilidade. “São eleições diferentes”, pontuou