Verão também é tempo para apreciar um bom vinho. Os espumantes brasileiros - que, segundo especialistas, tiveram um ano excelente - são a dica principal. Mas tintos leves, rosés e brancos entram na lista de opções.

As sugestões da enófila Adriana Grasso levam em consideração que os espumantes do País "se saíram muito bem em concursos internacionais". Por isso, para acompanhar qualquer tipo de prato salgado, ela indica dois vinhos da Casa Valduga: o Espumante 130 anos Champenoise (R$ 50), tipo brut; e o Amante Rosé (R$ 50), de uva malbec.

Para acompanhar a sobremesa, Adriana sugere outro nacional, Fino Moscatel (R$ 20) da vinícula Peterlongo.

"Gosto muito de tintos mais leves", diz a enófila, ao indicar o francês Beaujolais Villages Nouveau 2009 (R$ 100), do produtor Joseph Drouhin. "É superleve, tem um método diferente de fabricação, o que o torna pouco alcoólico", diz.

Outras opções de tintos são os italianos Primitivo di Manduria DOC 2006 (R$ 90) e Montepulciano D'Abruzzo DOC 2009 (R$ 60), este do produtor Nicodemi. Para constar, DOC é a sigla para denominação de origem controlada, um sistema que certifica produtos como vinho e queijo.

Quem prefere rosés pode optar pelo Montepulciano D'Abruzzo Cerasuolo DOC 2007, com produção assinada pela Vini Farnese. E pode ser encontrado a preços bem convidativos, cerca de R$ 40.

Para quem gosta - e até quem não gosta - de vinhos brancos, a dica de Adriana é bem refinada: o francês Georges Vernay DOC 2007 (R$ 160), elaborado com a uva viognier. "Este é daqueles caros que valem a pena. É muito especial e agrada até quem não está acostumado com o vinho branco", afirma.

TEMPERATURA - Como o assunto é verão, é preciso saber se o vinho precisa estar gelado. Segundo a enófila, os tintos podem ser servidos a cerca de 16ºC, os brancos entre 12ºC e 14ºC, e os espumantes podem estar mais geladinhos: cerca de 8ºC. A dica é colocar a garrafa deitada e nunca na porta da geladeira. "A vibração faz o vinho perder o gás e o frescor", diz Adriana.