A coordenadora de Defesa Social da Prefeitura, Regina Miki, esteve domingo nas áreas ocupadas e afirmou que a administração não permitirá invasões como essas, mas que terá de aguardar as liminares de reintegração para retirar os invasores.
“Apesar de serem terrenos particulares, temos a preocupação de impedir a favelização de novas áreas porque temos um plano de habitação para a cidade que não passa por invasões como essa. Isso é um retrocesso, que não faz parte da nossa realidade para Diadema”, afirmou Regina.
Os membros do MSTD, que ocuparam um terreno na rua Vicente Feola, no Jardim Mafalda e duas áreas na avenida Pirâmide, no Jardim Inamar, prometeram se manter nos locais em definitivo. A intenção do MSTD é negociar a compra dos terrenos com os proprietários pagando até R$ 70 pelo m² das áreas. “Não queremos nada de graça, só que cansamos de esperar”, disse um dos coordenadores do MSTD, Milton Luiz.
Os policiais militares e os guardas municipais serão mantidos nas proximidades dos terrenos para preservar a ordem pública e impedir a entrada de mais materiais para a construção dos barracos. Os oficiais só poderão retirar os invasores com uma ação de reintegração de posse em mãos, documento que só deve ser conseguido pelos proprietários das áreas terça ou quarta-feira.
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