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Cerca de um terço do Grande ABC aprova gestão de Alckmin

Mandato do tucano é elogiado por 29,4% dos entrevistados pelo DGABC Pesquisas; em outubro, ele foi reeleito no primeiro turno

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
02/02/2015 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Quase um terço dos moradores do Grande ABC aprova o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) à frente do Palácio dos Bandeirantes. É o que indica a primeira rodada de estudo de 2015 do DGABC Pesquisas, encomendado pelo Diário. O tucano foi lembrado positivamente por 29,4% dos entrevistados, sendo 3,6% classificando o trabalho como ótimo e outros 25,8% como bom.

Os números são inferiores aos registrados por Alckmin na pesquisa publicada no dia 24 de outubro. À ocasião, 35,6% avalizavam a gestão do PSDB. Naquela sondagem, 24,3% disseram que o mandato de Alckmin era péssimo ou ruim. Agora esse índice é de 37,8%.

Houve diminuição da faixa de moradores que veem como regular a administração de Geraldo Alckmin, que foi reeleito para quarto mandato à frente do Estado mais rico do País. Em outubro, 33,7% afirmaram que a metodologia do PSDB era média. Agora são 29,6%.

Depois de ser reeleito no primeiro turno – triunfando, inclusive, nas sete cidades do Grande ABC –, Alckmin iniciou o primeiro mês de seu quarto mandato lidando com a pior crise hídrica da história de São Paulo. O Sistema Cantareira, por exemplo, funciona com 5% de sua capacidade máxima, sendo que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) já utilizou duas cotas do volume morto. Para o local, choveu aproximadamente metade do que o registrado em série histórica de janeiro.

O governador anunciou série de obras em caráter emergencial, como interligações de reservatórios, e também desconto para quem economizar na conta de água e multa aos usuários que abusarem do consumo. Por enquanto, Alckmin descarta a realização de rodízio de água, embora técnicos da Sabesp tenham tocado no tema vislumbrando cenário pessimista.

Para o Grande ABC, a expectativa é o início das obras físicas da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra), que ligará a região ao sistema metroviário da Capital. Contrato está assinado e ordem de serviço já foi expedida para o começo das intervenções físicas, que vão impactar Santo André, São Bernardo e São Caetano. A previsão de entrega é para 2018 e investimento estimado de R$ 4,26 bilhões.

Outras obras em curso são as unidades do Poupatempo em Santo André e Mauá – a de Diadema foi entregue no fim do ano passado – e a Fábrica de Cultura em Diadema, a primeira fora da Capital.

POR CIDADES

O município que conferiu melhores índices a Alckmin foi Rio Grande da Serra. A cidade é a única da região comandada por um tucano, Gabriel Maranhão, embora ele tenha pedido votos para a petista Dilma Rousseff na eleição de outubro. Ao todo, 37,9% dos entrevistados rio-grandenses gostam do trabalho do tucano. Outros 27,9% reprovam e 21,4% acham o mandato regular.

Na outra cidade onde ele tem aliado próximo, caso de Diadema, governada por Lauro Michels (PV), os números não são tão bons. Há 37,3% de munícipes que classificam a administração tucana como péssima ou ruim – outros 28% avalizam a gestão.

Nos demais municípios os índices são equilibrados: Santo André (32,9% de aprovação contra 36,3% de rejeição), São Bernardo (26,3% contra 41,4%), São Caetano (30% contra 39%), Mauá (33% contra 33,9%) e Ribeirão Pires (33% contra 27,5%).

O DGABC Pesquisas ouviu 2.800 eleitores na semana passada. 




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